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A irreverência de Paulo de Nadal, Ivan Rodrigues e Luiz Bodachne já deu sinal logo que os encontrei na calçada, antes de começarmos a gravar a conversa. Além dos instrumentos, curiosamente traziam também alguns tapetes. Por um instante pensei que serviriam de cenário para os vídeos que gravaríamos com eles, mas logo fui desmentido. “Isso aqui vai melhorar a sonoridade da entrevista. Você vai ver”, disse o Paulo. Além dos três, completa o Mordida ainda Zé Ivan, que esteve representado simbolicamente pela cadeira vazia e pela última música tocada no podcast: “Cosmopolita”, cantada por ele.

O Mordida não faz parte exatamente da última geração de bandas paranaenses se considerarmos a grande quantidade que apareceu nos últimos três ou quatro anos. As músicas da banda, porém, sempre tiveram um equilíbrio interessante entre o velho e o novo rock. Basta ouvir a trilogia formada pelos EPs Tokyo, Festa Jovem e Eu Amo Vc, bem como o Trama Singles. Todos lançados entre 2007 e 2008.

De lá pra cá, o Mordida resolveu fazer diferente. Não especificamente quanto à sonoridade, mas em relação ao formato do produto. Nesta semana a banda apresenta oficialmente seu primeiro “longa-metragem”, um disco inteiro de inéditas produzido por Rogério Sabatella, ao longo de dois anos. No podcast você pode ouvir com exclusividade “Borboletas da Estação” e “Dia Comum” e no vídeo abaixo “Workaholic”, todas faixas do álbum que ainda nem foi lançado.

O lançamento acontece na quarta-feira (3) no Jokers. A entrada custa R$15 e já dá direito ao disco que é certamente mais um forte candidato a melhor do ano. O show começa as 21h em ponto, como faz questão de frisar a banda.

Veja o vídeo de Workaholic:

Veja o vídeo de Turistas Espaciais:

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