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Ageu, ex-Paraná, vai vestir a camisa do Trieste
| Foto:
Walter Alves / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Ageu Gonçalves, ex-Paraná, é a nova contratação do Trieste

O Trieste de Santa Felicidade não está perdendo tempo em contratar reforços para a Suburbana. Ageu, ex-zagueiro, que foi revelado no Paraná Clube é mais um ex-profissional que vai vestir a camisa de um time amador. Ele está afastado dos gramados desde 2006, quando havia encerrado a carreira pelo XV de Campo Bom no campeonato Gaúcho. O jogador de 40 anos está treinando no Estádio Francisco Muraro buscando a melhor forma física para estrear no campeonato amador da capital. Ageu jogou no Paraná Clube por 16 anos e ficou 4 anos como auxiliar técnico, fez 29 gols atuando no Tricolor da Vila Capanema.

Títulos

Campeão Paranaense (1993, 1995, 1996 e 1997), campeão da Segunda Divisão do Paranaense (1994) e do Módulo Amarelo da Copa João Havelange (2000).

Entrevista

Qual foi o motivo do retorno aos gramados?

Recebi um convite do treinador Rossano, do Trieste, e não pensei duas vezes em voltar a usar as chuteiras.

Como está encarando a primeira experiência no futebol amador?

Da mesma forma que encarava no profissional. Quero jogar e ajudar o Trieste a conquistar bons resultados no campeonato.

Aceitaria proposta para ser treinador de algum clube profissional?

No momento tenho um compromisso com o Trieste, mas estarei estudando alguma nova proposta.

Como avalia a situação atual do Paraná Clube. O time não vence há seis partidas na Série B?

Aconteceu uma queda de rendimento da equipe devido à longa competição e ao excesso de jogos. Alguns jogadores lesionados também contribuíram para o jejum sem vitórias.

Desde o rebaixamento ocorrido no Campeonato Brasileiro de 2007, o Paraná Clube nunca mais conseguiu voltar a Série A. Quais foram os motivos que o deixaram nesta situação?

O clube trabalha com um planejamento de acordo com o seu orçamento durante a competição. Acredito que faltaram mais investimentos para montar equipes competitivas durante estes anos na Série B. Divergências entre atletas e diretoria podem ter contribuído para as más campanhas.

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