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Eliseu, de boné preto, foi com o amigo Daniel prestigiar a estreia de Gabiru no Combate Barreirinha
Eliseu, de boné preto, foi com o amigo Daniel prestigiar a estreia de Gabiru no Combate Barreirinha| Foto:
Maurício Kern

Eliseu, de boné preto, e o amigo Daniel foram ver a estreia de Gabiru no Combate Barreirinha

 

O gaúcho Eliseu Silveira, 56 anos, nascido em Canela-RS, mora em Curitiba há 35 anos e é integrante de um consulado do Inter no interior do Paraná. Ele tem duas paixões no futebol. É torcedor fiel do Internacional-RS e acompanha o Combate Barreirinha na Suburbana.

No sábado (6) ele e o amigo Daniel Henkel, 46 anos, estavam no Estádio Recanto Tricolor para ver a estreia de Adriano Gabiru no campeonato amador da capital.

Eliseu, a esposa e duas filhas são colorados e sócios torcedores do Inter. A filha Caroline, 27 anos, acompanhou todos os treinos do Internacional durante a conquista do título Mundial Interclubes contra o Barcelona, em Yokohama, no Japão, em 2006. Ela era estudante numa Universidade de Tóquio e fazia intercâmbio da língua japonesa pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Caroline fazia uma via sacra e viajava de trem bala para acompanhar os treinamentos do clube de coração.

Eliseu é integrante de um consulado do Internacional-RS, localizado em Rio Negro, no interior do Paraná. O local foi inaugurado há dois anos e hoje possui mais de 300 associados. Os encontros dos torcedores acontecem no dia dos jogos do Inter. Regado de muito churrasco numa lanchonete que virou sede do clube. “É tudo decorado com as cores do time. Sempre assamos uma bela costela de ripa, fraldinha e o vazio, carnes típicas do Rio Grande do Sul,“ completou o gaúcho.

O fanático torcedor acompanhou os dois títulos brasileiros do Inter em 1975 e 1976 no estádio Beira-Rio. No primeiro contra o Cruzeiro e o segundo contra o Corinthians.

Para o torcedor do colorado, a presença de Adriano Gabiru com a camisa do Combate Barreirinha foi uma lembrança do passado. “Ele é um iluminado. Saiu do banco aos 31 minutos do segundo tempo, para, cinco minutos depois, fazer o gol do título Mundial contra o Barcelona,“ recordou o fiel torcedor.

Quanto ao possível resultado da partida em Curitiba, no último sábado, Eliseu e o amigo Daniel, acreditavam que o time da Barreirinha conseguiria uma vitória em casa. Eles estavam confiantes apoiando o time e o meia-atacante Gabiru no alambrado. Tudo isso foi em vão após o terceiro gol do Nova Orleans marcado pelo atacante Aragão na segunda etapa.

“Carreira vitoriosa e o início no futebol amador curitibano”

Maurício Kern

Adriano Gabiru com a camisa do Combate Barreirinha. No fundo, Rogério Corrêa ex-Atlético

 

Alagoano, de Maceió, Adriano Gabiru, 35 anos, foi campeão brasileiro pelo Atlético em 2001 e responsável por um dos gols mais importantes da história do Internacional-RS na decisão Mundial Interclubes contra o Barcelona, em dezembro de 2006. Ele marcou o gol que garantiu o título do colorado na vitória por 1 a 0 sobre o time catalão.

Com um passado vitorioso, atualmente o jogador está sem clube no profissional. Ele mora em Curitiba, mas ainda aguarda alguma proposta para dar continuidade na carreira. O último clube foi o Guarany de Bagé, em 2012. Time da terceira divisão do campeonato gaúcho.

Nesta temporada, Gabiru recebeu um convite para disputar a Suburbana pelo Combate Barreirinha, através de Cleverson Sagaz, que é amigo pessoal do jogador e diretor do clube. Os valores do contrato assinado não foram revelados pela diretoria.

Assim como vários ex-profissionais que estão na vitrine e brilham em outros clubes da Suburbana, no Combate não está sendo diferente. O time da Barreirinha montou um elenco qualificado e trouxe para a competição alguns craques do passado, além da base do atual vice-campeão Bairro Alto. Entre eles estão sete jogadores que defendiam o CABA em 2012: Rogerio Corrêa, Cainho, Juninho, Zé Nunes, Edmilson, Marcelo Tamandaré e Fabio. O meia-atacante Gabiru reencontrou no clube amador “Rogério Corrêa e Rogério Souza”, ambos os jogadores conquistaram o título brasileiro com o Atlético em 2001.

“Fico feliz pelo carinho do público. Ainda não senti o gostinho da Suburbana, pois aqui o futebol é de muita pegada e não tem jogo fácil, preciso me adaptar “ argumentou Gabiru após ser expulso na partida contra o Orleans no último sábado.

 

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