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Atitude solidária
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Empresas de todos os portes e segmentos aproveitam o clima de fim de ano para realizar ações solidárias. Geralmente crianças e idosos sãos os alvos prediletos dos ajudantes de Papai Noel nesta época festiva. Vejo o gesto como louvável e admirável, afinal, precisamos, mais do que nunca partilhar nossas vidas, buscando um mundo melhor para todos nós.

Também é neste período que as pessoas estão mais emotivas e propícias a ter uma atitude voluntária e/ou de entrega para outro indivíduo. Se isso é de conhecimento das organizações, é papel das empresas – não obrigatório – proporcionar atividades que otimizem esse espírito bondoso dos colaboradores.

A não ser que o escopo da cultura da organização esteja muito bem focada e restrita, o ideal é realizar ações que sejam ao entorno de sua comunidade. Não me refiro aqui da questão de pessoas carentes, financeiramente falando, que são a grande fatia destas atividades, até pela condição social a qual temos em nosso país por décadas.

Mas é preciso ser criativo também dentro das organizações para propor atividades úteis e que vão ajudar efetivamente o próximo. Pense: se seu escritório é vizinho a um hospital, por que não promover um mutirão de doação de sangue? Ou, por que não realizar uma ação de conscientização ambiental com moradores e /ou ainda ter à disposição um pequeno tempo para usar de sua experiência profissional para partilhar com moradores ou instituições de ensino ou religiosa? Enfim, dá para otimizar e abrir o leque.

O que não se pode é ‘comercializar’ o momento. Não é elegante ficar fazendo marketing com essa atividade. A ação solidária precisa ser sentida por quem realiza e por que a recebe. Se isso ocorrer, ela estará cumprindo um de seus papéis que é a vida comunitária, em comunhão.

Para as empresas que estimulam essas atividades os ganhos são inúmeros. Equipes mais entrosadas, admiração e orgulho do colaborador pela marca, o amadurecimento dos profissionais em diferentes perspectivas e a sensação de que a marca vai além daquilo que prevê o seu core business.

Já para colaboradores, os ganhos são imensos. Internamente, a pessoa começa a ser vista como engajada, um profissional o qual a empresa pode contar. Um colaborador disposto a trabalhar em equipe e que não pensa somente nele. Contudo, vale uma regra de ouro para você que aceita participar de ações como essa: o voluntariado é um compromisso. Então, se você não puder atender a demanda, não se coloque à disposição. É melhor você dizer ‘não’ a desfalcar uma equipe que conta com a sua presença em uma determinada ação.

Pessoas que agem desta forma, podem passar a imagem, justamente contrária, a de que não é comprometida. No mais, experimente fazer atividades desta natureza em sua empresa ou participar de ações que a sua companhia tem a ofertar. Além do clima propício, todos saem ganhando, você e também a pessoa que recebe a sua generosa ação.

 

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