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Cuidado com a forma com que você se comunica. Isso diz muito sobre você
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Nos últimos tempos a minha agenda como consultor em gestão de talentos mudou bastante em virtude do momento de pandemia. Antes a vida nas empresas e as pontes aéreas consumiam grande parte do tempo. Hoje, contudo, o trabalho continua ocupando grande parte do horário comercial, porém com forte utilização de recursos online.

Enquanto executo as atividades, ouço notícias nas rádios, interajo nos meios eletrônicos, leio jornais e acompanho a rede social, tudo isso faz parte da rotina. Isso tem me permitido fazer algumas análises mais profundas de como anda a comunicação de muitos profissionais em meio ao momento da pandemia.

Tenho visto muita coisa inteligente, pessoas que se reinventaram, que estão tirando de letra o momento. Essas, inclusive são fontes as quais me inspiram.

Contudo, tenho visto que muitos outros profissionais, que ao ler ou ver suas exposições, me deixam com a síndrome de cisne, vontade de cavar um buraco no chão, colocar a cabeça para evitar o sentimento de vergonha alheia. E é gente de todas as áreas: donos de empresas, prestadores de serviços, colaboradores de multinacionais, representantes públicos, profissionais liberais, todos, se excedendo e/ou esbarrando feio na comunicação, ferindo assim a imagem ou a imagem da empresa a qual representa.

Vejo de tudo. De postagens que dão a conotação de extremismo, a textos que faltam sílabas, descuidados, acompanhados de terríveis adjetivos. Pior, postagens que ainda criam discussões que não levam a nada, que geram perda de oportunidade, inimizade, ruídos, avaliação negativa de quem levanta a lebre.

Penso que é hora de respirar e parar para pensar naquilo que desejamos comunicar para evitar que a comunicação tenha ruídos. Para isso, aconselho que você se acostume a ouvir o que gravou ou a ler com calma aquilo que escreveu, por exemplo. De preferência, após produzir essa comunicação, de um espaço de tempo, e depois de alguns minutos volte a trabalhar naquilo que redigiu. Você vai ver que muitas coisas precisam ser mudadas.

Lembro ainda que as pessoas têm percepções diferentes no meio o qual a comunicação está sendo divulgada. Por exemplo: ouvintes e leitores recebem a mesma informação de formas distintas. Se vai fazer uma apresentação por vídeo, seja didático. Se vai usar termo técnico, traduza-o.

Erros gramaticais em apresentações, e-mails etc, nem pensar. O caminho para evitar esses deslizes é a prática de leitura. Escolha uma boa obra, inspiradora, que vai lhe agregar algo. Leia, e o mundo vai se abrir cada vez mais a você e a sua comunicação. Tire de letra!

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