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A recolocação profissional ou a transição de carreira envolvem muitos aspectos na vida de um profissional / Foto: Baby Boomers
A recolocação profissional ou a transição de carreira envolvem muitos aspectos na vida de um profissional / Foto: Baby Boomers| Foto:
A recolocação profissional ou a transição de carreira envolvem muitos aspectos na vida de um profissional / Foto: Baby Boomers

A recolocação profissional e a transição de carreira envolvem muitos aspectos na vida de um profissional / Foto: Baby Boomers

Mudar de emprego ou mesmo de carreira não costuma ser algo simples. Por mais comum que possa parecer, esse momento costuma envolver muito mais mudanças. Qualquer que tenha sido o motivo responsável pelo desligamento do emprego, seja uma demissão voluntária ou mesmo o fato de o colaborador já não suprir mais as necessidades da empresa, uma mudança desse porte na vida profissional envolve família, padrão de vida, satisfação pessoal, além de muitos outros fatores.

Por que ocorre o desligamento?

É preciso ter consciência de que algumas vezes o profissional, depois de certo ponto, não é mais o que a companhia precisa para determinada função. Isso ocorre devido à competitividade do mercado e à exigência que aumenta dia após dia. Há pessoas que conseguem acompanhar este ritmo acelerado e competitivo, mas há também quem não acompanhe. O que acontece é que o profissional dá resultados e cresce até certo ponto, e após isso a curva de crescimento dele vai se estabilizando até que estagna. Muitos são os fatores que causam esta freada no desenvolvimento do profissional, mas um se destaca: o tempo de casa. Depois de anos a fio trabalhando com os mesmos processos, buscando metas e resultados semelhantes, é natural que chegue a um ponto que o colaborador passe a oferecer “mais do mesmo”. Nesse momento a organização opta por substituí-lo por um profissional por vezes mais jovem, mas que, principalmente, tenha maior capacidade de inovação. E assim aquele profissional com uma carreira longa e sólida se vê de volta ao mercado – que já não é o mesmo.

E quando a mudança parte do profissional?

Em alguns casos, o próprio profissional se vê num momento da carreira no qual a insatisfação dá lugar à mudança, e decide mudar de ramo de atuação, de empresa e até mesmo de área e começar do zero. Mesmo quando essa atitude parte do profissional, as consequências são parecidas, e é preciso estar preparado para as incertezas do mercado, bem como estar preparado para a concorrência.

Quais são os obstáculos encontrados no momento de uma recolocação ou de uma transição?

No caso do profissional que deseja se recolocar em sua área de origem, é preciso estar ciente de que o mercado não se manteve na mesma posição desde que ele iniciou sua carreira. Ou seja, a atualização é necessária, pois o mercado é outro, os concorrentes são outros. Além disso, é preciso descobrir formas de se destacar num mercado cada vez mais competitivo e frente a profissionais jovens e com muitas ideias – nessas horas a experiência pode pesar a favor do profissional que deseja a recolocação, e se ela estiver aliada à atualização, a vantagem é clara.

Já no caso do profissional que deseja a transição de carreira, ele precisa estar preparado para uma mudança total, desde ambiente profissional e métodos até começar a aprender uma nova profissão depois de alguns anos atuando em outra área. O diferencial para esse profissional pode vir de uma preparação maior, ou seja, cursos, bastante estudo e base teórica, bem como entusiasmo e ideias inovadoras.

Outro ponto que costuma pesar no momento da recolocação é a idade do profissional. Neste momento é comum que este indivíduo se questione, pois ele já tem experiência ampla, mas mesmo assim não consegue uma recolocação. O fato é que um profissional que ocupou uma vaga de gestor com um salário alto não pode ocupar uma vaga de principiante, nem ganhar um salário equivalente a uma pequena fração do que ele ganhava antes, é preciso manter o mesmo nível. E é nisso que as empresas pensam, por isso costuma demorar tanto para que seja encontrada uma vaga à altura de um profissional experiente.

Para ambos os tipos de mudança, é preciso se preparar para aprender a conviver com uma nova cultura organizacional, o ingresso num cargo de menor prestígio, um salário menor e até mesmo mudanças geográficas. Quem deseja ou é obrigado a lidar com mudanças precisa estar ciente de que haverá dificuldades, e saber lidar com elas sem afetar a qualidade do trabalho realizado é certamente uma característica que faz a diferença no momento da contratação. Encare as mudanças como novos desafios profissionais, e tente trazê-las para o campo da motivação, distanciando-se da vitimização e da ausência de força de vontade. O aprendizado certamente é possível em ambas as situações.

Confira a minha participação no Bom dia Paraná falando sobre o mesmo tema:

 

bomdia

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