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O Big Bang em dois minutos
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2’20”, pra ser preciso.

Muito interessante o vídeo: ele mostra que, com boa vontade, os conceitos da ciência são acessíveis, sim, à maioria das pessoas. É bacana ver a pesquisadora comentando alguns mal-entendidos comuns a respeito do Big Bang, por exemplo, mostrando como não faz o menor sentido perguntar “o que havia antes do Big Bang”, já que o conceito de “antes” implica na existência do tempo, e, bem, “antes” do Big Bang o tempo simplesmente não existia.

E não nos esqueçamos de que um dos autores da teoria do Big Bang era um padre, o belga Georges Lemaître.

Reprodução
Lemaître e Einstein: o autor da Teoria da Relatividade relutou em aceitar as ideias do padre belga, mas com o tempo se tornou um de seus maiores aliados.

E ontem a Catholic News Agency botou no ar justamente o resumo de uma conferência do padre jesuíta Robert Spitzer. Basicamente, ele diz que as mais recentes descobertas da Astrofísica deixam pouca margem para o ateísmo. Afirmação um pouco bombástica, diria eu. Sua argumentação tem relação exatamente com a teoria do Big Bang, que, segundo o padre Spitzer, tem se refinado com pesquisas recentes, e todo modelo de Big Bang admite a existência de uma “singularidade”, que exige algo externo ao universo. Entenderam aonde ele quer chegar? Além disso, temos o tradicional argumento de que “do nada, nada se cria”. Verdade que, no vídeo acima, a cientista fala que o nosso universo atual pode ter “vindo” de um universo anterior que encolheu até chegar ao tal ponto mínimo de matéria que deu origem ao que existe hoje. Mas isso apenas empurra o problema para trás. Ou precisaríamos aceitar um universo eterno, o que, ao que parece, é mais difícil de engolir do ponto de vista astrofísico.

PS: se alguém achar esse mesmo vídeo legendado no YouTube, por favor avisem que eu substituo.

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