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Hummm… os sabores da Bélgica!
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Arquivo pessoal
A cidade medieval de Bruges e seus canais que a fazem ser conhecida como a “Veneza do norte”

Perdoem-me, mas estou pulando países, porque o tempo nos atropela. Estou escrevendo sobre a Bélgica e já passamos por Londres, Paris, Amsterdam e Copenhague! Engana-se quem pensa que temos tempo de sobra, que estamos viajando, de férias sem fazer nada por um ano. Isso é verdade, mas o tempo voa, os dias, os meses (ja se passaram quatro), não dá para fazer tudo, o cansaço bate e o corpo grita mesmo. O meu já está gritando. Estou com uma inflamação na planta dos pés, siiimmmm, dos dois! Sabe-se Deus lá porque, mas suspeito que o que causou foi a escolha errada de sapatos, tênis e sandália rasteirinha, excesso de caminhada, peso da mochila e falta de exercício específico para musculatura. Faz algum tempo que ao colocar o pé no chão de manhã um grito sai dos meus pulmões e minhas pernas afrocham de dor. No início achei que era passageiro, de tanto caminhar e que logo passaria. Mas foi piorando, piorando… e nada. Até que em Londres quando me encontrei com um amigo de infância que não via há anos, o Eduardo, que é fisioterapeuta, recebi o diagnóstico “você está com Fascite Plantar”! Lindo nome e terrível dor! Foi um alívio saber o que tinha para então tentar tratar. Repouso não é possível nesse momento da viagem, mas resumo da ópera: tomei anti-inflamatório, comprei uma palmilha de silicone para levantar um pouco o calcanhar e amortecer a pisada, alongamento e alguns exercícios. Hoje posso dizer que estou melhorando, mas a dor ainda continua e já até me acostumei com ela. Tenho esperanças que logo logo consiga me livrar dela.

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A praça central de Liège, na Bélgica

Dica: segundo meu padrinho ortopedista, as “rasteirinhas” são o mal da humanidade e estão acabando com os pés! Tenho certeza que foi a minha que acabou com os meus. Ingenuamente pensei que salto alto com certeza não conseguiria usar e que uma sandália baixinha seria o melhor. Engano meu. Se você está planejando uma viagem mais longa, com muitas caminhadas, mochila e peso, invista no sapato certo. Nem sempre o mais baixo é o melhor e segundo os médicos é preciso ter o calcanhar um pouco mais alto. Novidade pra mim!

Os inesquecíveis macarons de Liège
Bem, queixas aparte, vou contar sobre nossos 5 dias saborosos na Bélgica. Fomos visitar um amigo do Seba, o Axel e sua família linda em Liège, a 3ª maior cidade do país. Considerando que a Bélgica é pequena (o Brasil tem 279 vezes o tamanho da Bélgica) a cidade logicamente também é. A região central de Liège tem cerca de 200 mil habitantes e 600 mil na região metropolitana.

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Uma caixa de macarons pode custar mais de 20 euros, mas vale pelo menos experimentar. Isso se você conseguir resistir e comer apenas um!

Foi aqui que a Mariane, esposa do Axel, me levou para comer os melhores macarons e waffles do mundo!!!! Aliás, a Bélgica pode dizer que tem o melhor chocolate do mundo, o melhor Waffle do mundo, e sim, a melhor cerveja do mundo! Eu que não gosto de cerveja amei experimentar todas as cervejas frutadas que eles fabricam como ninguém, especialmente a Belle Vue Kriek beer, de cereja.

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Bruges é cercada de canais medievais, vielas cheias de lojinhas de presentes e cafés sossegados

Os incríveis waffles de Bruges
Depois de duas noites em Liège, pegamos o trem para Bruges, a cidade que parece uma casa de boneca de tão linda. Passamos apenas uma noite ali, num hostel bem localizado, cheio de jovens querendo festa chamado Snuffel. Bruges não é barata, os hotéis são caros e por isso resolvemos ficar no hostel. Pagamos pouco, mas dormimos em quartos separados, com banheiro compartilhado; o que para nós não é problema, a não ser o barulho do bar à noite que ficava na recepção em cima da janela do meu quarto. Dormir bem é indispensável! No geral valeu a pena a economia e as cervejas maravilhosas e baratas do bar(nunca imaginei que um dia falaria isso de cerveja).

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Umas das milhares de lojas de chocolate de conto de fadas de Bruges

Bruges pode e deve ser feita toda a pé. É tudo pertinho e em um dia dá para conhecer tudo, mas garanto que a vontade vai ser de ficar mais para aproveitar todos os cantinhos da cidade, seus canais e os charmosos restaurantes. E as lojas de chocolate então? Quem conhece Gramado vai se familiarizar, são muitas, em toda esquina. Claro que compramos em pelo menos três lojas diferentes para saber qual era o melhor, mas é impossível dizer!

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Beer Wall do Bar 2be, em Bruges

A arquitetura da cidade, as paisagens, os canais e a gastronomia fazem de Bruges uma cidade romântica e imperdível. Por causa de seus canais é conhecida como a “Veneza do Norte”. Quando programar sua viagem, não deixe de fazer o passeio de barco pelos canais, é uma forma diferente de conhecer a cidade e bem romântico, além de barato também! Outra dica é visitar além de museus e praças, o “Bar-Loja” 2 be que têm expostas na parede – a premiada “Beer Wall”, mais de 780 garrafas de cervejas belgas. O bar tem também um terraço com uma vista linda da cidade. E como não podia faltar, uma dica de um restaurantezinho que achamos por acaso com uma comida espetacular, o De Zevende Hemel Restaurant (Walplein 6, Bruges).

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Algumas das Cervejas do Delirium Village, bar de Bruxelas com mais de 2 mil rótulos disponíveis

As cervejas de Bruxelas
Fizemos um pit stop rápido em Bruxelas. Ficamos algumas horas na cidade antes de pegar o trem para Amsterdam, pois muitos dizem que não é um lugar exatamente bonito para ficar e conhecer.

As três horas que passamos foram suficientes para conhecermos a praça principal, a Grand Place, ver o monumento mais célebre de Bruxelas, o símbolo da cidade, um menino minúsculo em pé fazendo xixi chamado de “O Manneken-Pi” (até agora me pergunto por quê? rs); e ainda seguimos a preciosa dica do meu amigo Arthur e fomos até o bar “Delirium Village”(perto da praça central) que tem uma carta de cervejas de mais de 2000 rótulos e reconhecimento do Guinness Book como o maior do mundo. Vale a pena sentar e experimentar. Até eu que não gosto tomei cerveja de manga, cereja e framboesa. E acreditem, gostei muito!!

Dica: na Bélgica jornalista não paga para viajar, basta apresentar a carteira internacional. Muitos na própria estação de trem não sabem disso, mas é verdade. Os cobradores dentro do trem sabem disso!

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O símbolo da cidade de Bruxelas “O Manneken-Pi”
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Grand Place de Bruxelas, Bélgica
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Os maravilhosos Waffles belgas
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A romântica Bruges, Bélgica
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Paisagem comum em Bruges, praça cheias de restaurantes típicos. Difícil tarefa é escolher um!
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Bruges à noite ferve com seus bares e restaurantes em torno da praça central
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Bruges à noite
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Não é que gostei das famosas cervejas belgas?
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Jantar em Liège com o Axel e família
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Em Bruxelas experimentando muitas cervejas deliciosas no Delirium Village

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Nosso próximo destino: ainda não sei, talvez Londres, Paris, Amsterdam ou Copenhague!

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook

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