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Johannesbugo, uma cidade de contrastes
| Foto:
Sebastian Martinez
Jozi vista do “Top of Africa” do Carlton Centre

Aqui estamos nós, finalmente. “Joburg” ou ainda “Jozi”, como é chamada carinhosamente pelos locais, não é, definitivamente, uma cidade bonita, mas muito interessante pela bagagem histórica recente que carrega. Mandela e o Apartheid, sistema político que dividiu a nação por mais 48 anos, estão por tudo, no rosto das pessoas, nos muros, paredes, prédios, bairros, lojas e mercados.
Jozi lembra algumas cidades brasileiras, como São Paulo, mas ainda assim, distante. A cidade é enorme, o transito é complicado, o sol brilha, mas o céu não é azul pela nuvem cinza de poluição que toma conta. Mesmo assim não chega a ser uma São Paulo. As diferenças sociais são enormes e bem visíveis, também nada diferente do Brasil. A mais famosa “town ship” da Africa do Sul, Soweto, não chegou a me impressionar, talvez porque estivesse esperando algo pior que as favelas do Rio ou de São Paulo. Porém, quem for à Jozi, precisa passar por lá, porque a “township” representa o início da mais dura batalha contra o Apartheid. Foi lá que o menino Hector Peterson morreu, no dia 16 de junho de 1976, num movimento sangrento de resistência política iniciado pelos estudantes de Soweto.

Sebastian Martinez
Raphaella Requiao
Moradores de uma “Tin House” em Soweto preparando uma cerveja sem álcool para nós

Outro local, e esse sim, impressionante, e que merece e precisa de pelo menos duas horas, é o Museu do Apartheid – uma imersão na história local para entender esse sistema político que dividiu a nação entre pretos e brancos. É forte e pesado. Muito bom.

Alexander Meyer-Thoene

Pequenas e importantes “tips”
Passamos dois dias em Joburg, que é suficiente (na verdade, meio dia tiramos para dormir e descansar e o outro para percorrer os principais pontos). Para conhecer a cidade, em pouco tempo, decidimos negociar no hostel onde ficamos (pequeno e aconchegante) um guia que nos levou para os principais pontos escolhidos por nós. Inclusive, foi ele, Chico, que foi nos buscar no aeroporto. Por ser uma cidade muito grande e violenta, e por passarmos poucos dias, vale o investimento de ter um guia local, seja das empresas de turismo ou particulares. Aproveitamos o dia e com segurança.

Onde ficar
Achei importante falar sobre isso, porque Joburg é uma cidade enorme e por isso difícil decidir onde ficar. O local escolhido por nós foi um hostel no bairro de Melville, um local tranquilo, charmoso onde é possível caminhar na rua, de dia ou à noite, sem grandes preocupações. Outros bairros recomendados para ficar são Rosebank e Sandton, porém mais caros. Em outros bairros não é recomendado andar a pé.

Raphaella Requiao
Hostel Melville International Backpackers
Raphaella Requiao
Complexo de lojas em Sandton

Aqui vão algumas dicas do que fizemos e por onde andamos que valem a pena:

*Soweto Tour

*Igreja de Regina Mundi

*Hector Pieterson Museum

*Casa de Nelson Mandela

*Apartheid Museum

*Carlton Centre – Prédio mais alto da África

*African Craft Market of Rosebank

*Melville International Backpackers

* The Ant Café – 7th Street, 11, Melville

Sebastian Martinez
Estádio Soccer City
Raphaella Requiao
Galinha é uma comida típica da África do Sul
Raphaella Requiao
Homem “Zulu”, uma das tribos Sul Africanas

Gente, prometi que iria indicar nosso guia local e aqui está! É sempre bom ter um contato de confiança.
Chico´s Touch Tours
+2776 438 5940
chicotouchtours@gmail.com

Próxima parada: Cape Town!

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook

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