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Lavandas e girassóis nos campos de Provence
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Arquivo pessoal
Os campos de girassóis da Provence são constantes ao longo do caminho

Passado o luxo e o glamour da Côte d’Azur, mergulhamos na artística e histórica região de Provence, ainda na França. As montanhas, as cidadezinhas medievais, os campos de trigos, olivas, lavanda e girassóis, fazem da estrada uma das mais bonitas que já fizemos. O que são os campos infinitos de girassóis gigantes? Fiz o Seba parar o carro porque eu precisava chegar perto daquelas flores que são as minhas preferidas e que pareciam uma pintura de Van Gogh. Aliás, agora entendo porque o mestre era conhecido como o pintor dos girassóis. Eu parecia Alice no país das maravilhas!

Fizemos nos últimos dois dias, depois de Marselha, Aix-en-Provence, Avignon, Nimes, Arles e Perpignan, mas se eu pudesse voltar atrás, reservaria mais uns dois dias para fazer a região. É um crime não reservar mais tempo em Provence.

Arquivo pessoal
Ponte de Avignon, famosa pela música infantil francesa que leva seu nome

Sur le pont d’Avignon
O trânsito estava insuportável e apenas passamos por Aix-en-Provence, mas não conseguimos entrar. De lá seguimos para Avignon que deixou eu e o Seba de boca aberta. Em dois dias começaria o mais importante Festival de Teatro da França que acontece lá, no mês de julho. Os cartazes que divulgavam as peças tomavam a cidade e já faziam parte da decoração de Avignon.

A cidade é conhecida por dois motivos: primeiro porque durante 68 anos foi a residência dos papas (1309) e mantém até hoje o Palácio Papal, uma construção gótica do Séc XIV; e segundo porque uma canção infantil francesa muito conhecida chama-se “Sur le pont d’Avignon” e faz referência a uma ponte da cidade construída entre 1171 e 1185.

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Paisagem pintada por Van Gogh em Arles – Escada da Ponte de Trinquetaille – outubro de 1888

Arles, uma pintura
Arles, uma cidadezinha fascinante de 52 mil habitantes (fundada em 46 a.C por Julio Cesar) foi o local escolhido por Vincent Van Gogh para morar durante o ano de 1888. Ali ele teria passado sua época mais produtiva de telas e desenhos – mais de 300 obras em 15 meses.

Sem dúvida, uma das coisas que mais curti fazer nesses 3 meses de viagem foi o “Arles by Vincent Van Gogh”, um circuito que te leva pela cidade às paisagens que inspiraram Van Gogh. Existem outros circuitos também muito interessantes, mas que não tivemos tempo para fazer – o da cidade antiga, medieval, renascentista e clássica e do patrimônio mundial da humanidade.

Dica: nós não programamos dormir em Arles, mas para quem puder vale ficar pelo menos 2 dias inteiros ali. Ela é pequena, mas tem muito para ver.

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Um dos mais conservados anfiteatros romanos do mundo está em Nimes, na Praça da Arena

Nimes
Nimes foi a última cidade do sul da França por qual passamos. É lindinha, tem cerca de 145 mil habitantes, 2 mil anos de história e muitos templos, anfiteatros, jardins e castelos para ver.

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Avignon preparada para o Festival de Teatro
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A lavanda faz parte dos cartões postais da Provence
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Casa típica de Arles, Provence
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Café Noturno de Van Gogh – Setembro de 1888
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A Noite Estrelada, Van Gogh – Setembro de 1888
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A Casa Amarela – Van Gogh aluga esta casa em maio de 1888. Em 1944 ela foi bombardeada
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O Passeio aos campos de Alyscamps – um cemitério que também foi pintado por Paul Gauguin, artista que viveu algumas semanas com Van Gogh em Arles
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O Jardim Público, de Van Gogh – outubro de 1888
Arquivo pessoal
Os girassóis, da Provence, parecem de mentira
Arquivo pessoal
Tive que ir conferir se eram de verdade ou não!

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Nosso próximo destino: Barcelona!

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