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Norte da Itália: Pisa, Milão e Como
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Arquivo pessoal
Torre de Pisa, na Piazza dei Miracoli

Antes de nos despedirmos da Itália e sem querer muito ir embora (voltamos para Roma para mais três dias), pegamos um trem para Pisa, para então conhecermos a tão falada torre torta construída no Século XII para ser um campanário do Duomo. Fomos sem grandes expectativas, mais porque Pisa fica no caminho de Milão, nosso próximo destino. Literalmente pulamos do trem e caminhamos durante alguns bons 20 minutos direto para a Piazza dei Miracoli onde está a Torre. Tínhamos cerca de 2h30 para ficar na cidade até que nosso trem para Milão saísse.

E não é que Pisa nos surpreendeu? Como é bom não ter expectativas e se deixar surpreender. Chegando perto daquela torre redonda toda de mármore era impossível não ficar vidrada pensando como poderia estar torta daquele jeito (quatro graus de inclinação), durante tanto tempo.

Arquivo pessoal
Piazza dei Miracoli, Pisa

Claro que queríamos subir, mas ficamos sabendo um pouco antes de chegarmos que é preciso fazer reserva com antecedência ou ter tempo para esperar pelo menos duas horas. Só é permitido subir 25 pessoas por vez em horários pré-determinados. Tivemos sorte porque acredito que o recepcionista do ticket office se comoveu com nossa falta de informação e pouco tempo na cidade e vendeu os ingressos (15 euros cada) para a próxima hora. Valeu a subida. Mas, caso você não consiga subir por algum motivo ou mesmo porque é caro, a torre por si só, vista lá de baixo da praça, já vale a viagem.

Arquivo pessoal
Duomo em Milão, a maior catedral gótica do Mundo

Milão para todos os gostos

Quem bateu pé que queria pelo menos passar em Milão fui eu, claro. Famosa por ser a 4ª capital no ranking da moda, moderna e cosmopolita, a cidade também tem seu passado histórico e cultural. Tem tudo para todos os gostos. Passamos uma noite lá e percorremos o “Quadrilátero de Ouro” – quatro ruas que recebem as mais famosas grifes do mundo (entre as vias Montenapoleone, della Spiga, Manzoni e Corso Venezia), a Corso Buenos Aires, rua também recheada de grandes marcas, porém mais acessíveis ao proletariado como eu (rs), além de visitarmos a Galeria mais chique de Milão, Vittorio Emanuele, construída em 1865 com vitrais no teto e mármore no chão. Lindíssima.

Arquivo pessoal
Galleria Vittorio Emanuele foi a precursora dos Shoppings Centers

Como nem tudo é moda e compras (especialmente para quem tem uma mochila de 18kg para carregar), em Milão fica a maior catedral gótica do mundo, o Duomo onde se pode rezar 40 mil pessoas ao mesmo tempo. Não é a toa que o cartão postal da cidade não é a vitrine da Armani e sim a Catedral imponente. Em Milão também é possível ver a “Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, instalada na Igreja Santa Maria delle Grazie. Porém, se você deseja vê-la programe-se e faça a reserva com muita antecedência (algo em torno de 2 meses). Chegamos lá sem saber disso e não conseguimos entrar, óbvio. Só havia reservas disponíveis para a semana seguinte. Não tivemos a mesma sorte que em Pisa.

arquivo pessoal
As vilas e casarões antigos debruçados no lago dão o charme à Como

O Lago dos sonhos- Como
Chegar no Lago de Como, na Lombardia, pertinho da Suíça é como assistir a uma cena romântica de um filme dos sonhos. E não é só maneira de falar. Ali foram gravados diversos filmes como Star Wars – Episódio 2, Cassino Royale, Doze Homens e Outro Segredo, entre outros.

Claaaro que sem planejar acabamos indo para Como. Tínhamos que esperar mais dois dias na Itália antes de conseguirmos um carro disponível para fazermos a costa da França (esquecemos do detalhe que em julho começam as férias de verão na Europa).
O Lago de Como, para quem acompanha as fofocas da calçada da fama sabe que George Clooney comprou uma casa ali, entre outras celebridades que moram ou costumam ir passar o verão. A Cidade é charmosa, aconchegante e o lago com seus palacetes e vilas antiguíssimas é um colírio para os olhos e um convite aos casais apaixonados. Vale dar um passeio de barco, é baratinho.

Bons sonhos
Dormir em Milão foi caro, mas em Como não. Escolhemos um dos únicos hostels da cidade, o Respaú e ficamos duas noites. O único inconveniente é que fica no alto, em meio a um parque natural e o acesso é de carro ou caminhando cerca de 15 minutos. Não existe quarto privado, são todos coletivos, mistos ou femininos. Mesmo assim, recomendamos.

Arquivo pessoal
Lago de Como
Arquivo pessoal
Lago de Como
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Galeria Vottorio Emanuele, em Milão
Arquivo pessoal
Quadrilátero de Ouro, Milão
Milão
Duomo, Milão
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Pisa, Itália
Arquivo pessoal
Pisa, de cima da Torre
arquivo pessoal
Foto clássica em Pisa

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Nosso próximo destino: La Côte d’Azur

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook

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