No último post do ano: rabanada. A inspiração veio da editora do caderno Paladar, a Patrícia Ferraz, que fez todos os testes pra descobrir como fazer o melhor doce. A matéria no Estadão ficou ótima, bem completa. Eu segui direitinho e servi acompanhada de creme, que me lembrou uma que um amigo, o Aldo Silvano, serviu em um jantar na virada de um distante ano, na casa de pessoas especiais. Pena que eu não tinha brioche em casa, porque repetiria a dose. Ele usou o pão doce e ficou perfeito, a receita era de um restaurante paulista. Não inventei moda e preparei da maneira tradicional mesmo, seguindo as dicas do jornal. Também morri de vontade de fazer com o chalá, o pão judaico, que eu encontro na Chokolat, em Curitiba, e que vale a pena experimentar. Também fiquei tentada a usar o maple syrup, outra combinação sugerida na matéria. A sobremesa é fácil, barata e muito boa, não tem como não agradar. É uma das receitas mais antigas e populares, servida em vários países, como explica a matéria. Feliz 2015!
Fiz assim meu creme.
6 gemas
5 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de rum
½ litro de creme de leite fresco
Bata as gemas com o açúcar até ficar um creme claro. Junte o rum. Numa panela aqueça o creme de leite, sem deixar ferver. Tire do fogo e misture a gemada aos poucos. Não pare de mexer e volte ao fogo até engrossar.
Não achei o link para a reportagem do Estadão, então, publico as dicas da editora.
3 pães amanhecidos fatiados (franceses ou brioche); não pode ser fresco
2 xícaras de leite (escorra o excesso antes de passar as fatias de pão no ovo. Ela não aconselha misturar o leite com os ovos na tentativa de simplificar a receita)
2 colheres (sopa) de açúcar
1/2 fava de baunilha (troquei a essência sugerida pela fava)
2 ovos levemente batidos
50 gramas de manteiga (clarificada)
açúcar e canela para polvilhar
Passe o pão fatiado no leite, escorra e passe nos ovos batidos (sempre nos dois lados). Frite na manteiga, escorra o excesso e passe na mistura de açúcar e canela, caso não vá servir com o creme.
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