Para ele, os principais elementos na hora da elaborar um prato são a criatividade e o sentimento. “Cada um dá o seu toque especial e, por isso, a cozinha jamais será igual em nenhum lugar”, garantiu um dos mais premiados e respeitados chefes do Brasil, durante o 3.º Festival Internacional de Gastronomia, realizado em setembro, e que reuniu 35 mil pessoas em Gramado (RS).
Faria lembrou também que o brasileiro custou a conhecer a cozinha. “Antes íamos a um restaurante e o cozinheiro era um mero “cozinhador”. Hoje, os brasileiros já reconhecem a profissão de chef e sua comida.
Valorizar o que é da nossa terra é uma das características desse mineiro, que acredita que é o momento de trabalhar com o que gosta: a culinária brasileira. Seu interesse nos elementos típicos da gastronomia nacional não é recente, vem apenas se intensificando. Há anos incorpora ingredientes verde-amarelos, como a taioba, quiabo e pitanga à comida italiana que serve em seu restaurante, Vecchio Sogno, instalado em uma das regiões mais elegantes de Belo Horizonte.
O Vecchio Sogno, aliás, é uma conquista que Ivo Faria conseguiu, em 1995, ao realizar o sonho de chefiar a cozinha de seu próprio restaurante. O chef, ao longo dos anos, construiu uma carreira sólida. Aos 14 anos decidiu entrar para o curso de Gastronomia no Senac. Depois disso, graduou-se em Nutrição e Dietética e logo conseguiu uma bolsa para estudar no Centre International de Glion, renomada escola de gastronomia na Suíça.
A jornalista viajou a convite do evento.
-
Ação da AGU no Supremo no caso Twitter Files ameaça liberdade de expressão
-
Política, debates, venda de cocares e pintura corporal: como foi o acampamento indígena em Brasília
-
Segurança “linha dura” e Bolsa Estudo: Caiado lidera aprovação e se coloca como opção a Bolsonaro
-
Direita se une para reeleição de candidato do PSD e esquerda tenta frente única em Florianópolis
Deixe sua opinião