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“Metrópolis”, como Fritz Lang o fez, estreou na Alemanha em janeiro de 1927, mas saiu de cartaz quatro meses depois. A americana Paramount, que distribuiu o filme para vários países, decidiu editar o filme. Por mais de sete décadas, a versão integral com 2h33 de duração foi considerada perdida. As cópias que circularam pelo mundo tinham meia hora a menos.

Nos anos 1990, um casal de argentinos que trabalhava para museus de Buenos Aires descobriu uma cópia de “Metrópolis” no Museo del Cine. Ela tinha sido propriedade de um crítico e colecionador até meados dos anos 1960. Tudo indicava – principalmente a extensão do filme – que se tratava da versão original do clássico, aquela feita por Fritz Lang. Os argentinos submeteram o filme a especialistas alemães e eles chegaram à conclusão que, sim, as latas encontradas na América Latina eram de fato as de “Metrópolis” imune à tesoura americana.

“Metrópolis”, de Fritz Lang, com todos os 153 minutos (ou 147, dependendo da fonte que você usar) restaurados, teve uma exibição especial no Festival de Berlim em 2010. Hoje, o filme é comercializado como “Metrópolis Completo”, ou “The Complete Metropolis” (pela distribuidora Kino, nos EUA). E é essa a versão a ser musicada pela Orquestra Sinfônica do Paraná no domingo (5).

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