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Sol contra folha de árvore
O sol vem brilhando forte e deixado o outono com cara de verão| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Embora o outono tenha começado há mais de um mês, para o curitibano, a estação chegou apenas no calendário. Com os termômetros beirando os 30º C, as temperaturas amenas típicas desta época do ano deram lugar a um calor digno do verão. E não é só impressão que os dias estão mais quentes: em 2019, a capital já registrou a temperatura mais alta no mês de maio dos últimos 17 anos.

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A marca foi quebrada no último sábado (4), quando o curitibano teve que lidar com nada menos do que 29º C. Segundo o Climatempo, essas condições são influência do El Niño — fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico e que traz ventos mais aquecidos para a nossa região.

Contudo, o fenômeno não é o único responsável por esse veranico que fez o curitibano trocar a japona pela bermuda. Há uma distorção na circulação de ventos sobre a América do Sul. Desta maneira, massas de ar frio que saem da Antártica não chegam com força ao Brasil. E, para esquentar ainda mais, o Oceano Atlântico, na costa do país, está com a temperatura acima do normal. Por isso, Curitiba tem enfrentado temperaturas que beiram os 30ºC.

Apesar da ausência do frio, pelo menos na aparência já dá para ver o outono em Curitiba. Na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, entre os bairros Mossunguê e o Campo Comprido, as folhas das árvores já estão caindo na canaleta do expresso, atraindo diariamente fotógrafos amadores e reforçando o apelido de Rua do Outono, como mostram as fotos desta reportagem do repórter fotográfico Jonathan Campos, da Gazeta do Povo.

Até quando vai o calorão?

Segundo informações do Climatempo, a previsão é que as temperaturas altas se estendam até terça-feira (7). O calorão deve dar um descanso a partir da próxima quarta (8), quando uma frente fria chega a Curitiba e as temperaturas devem cair para a mínima de 15ºC e máxima de 17ºC.

O que deve aparecer no mês de maio, também, são as chuvas. Porém, a maior intensidade das água vêm no mês de junho, pois, além de influenciar o aumento das temperaturas, o evento El Niño também provoca alta quantidade chuva na região sul do país.

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