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Vista do balneário de Caiobá: valorização dos imóveis tem impacto direto no preço cobrado para alugar casas e apartamentos; dez dias numa unidade de dois quartos de frente para Praia Brava custa quase  R$ 5 mil | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Vista do balneário de Caiobá: valorização dos imóveis tem impacto direto no preço cobrado para alugar casas e apartamentos; dez dias numa unidade de dois quartos de frente para Praia Brava custa quase R$ 5 mil| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Causas

Universidade dá força ao mercado

Diversos fatores influenciam a retomada do mercado imobiliário do litoral paranaense. Empresários do setor citam a insatisfação de veranistas com o trânsito até as praias de Santa Catarina e a instalação do Campus Litoral da UFPR, em Matinhos, que injetou demanda não apenas no mercado de imóveis como também nos setores de comércio e serviços.

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Retomada

Onda chega a cidades vizinhas

A retomada do mercado imobiliário em Caiobá tende a influenciar também as outras praias paranaenses, em Pontal e Guaratuba, de acordo com os agentes de mercado locais.

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Em SC, perspectiva é de verão lucrativo

Em Santa Catarina, o concorrente mais próximo do Paraná na temporada de verão, prevê-se movimento pelo menos 15% acima do registrado no ano passado.

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Uma consequência natural da menor oferta de imóveis nesta temporada é o aumento nos valores de aluguel cobrados dos veranistas. O delegado do Creci em Matinhos, Michel Wolff, estima que neste ano os valores para locação vão ficar até 20% superiores aos de 2008. Outro fator que também influencia no preço é as férias escolares mais curtas neste ano, em função de mudanças no calendário por causa da gripe A (H1N1), o que deve concentrar o movimento nas praias em janeiro.No entanto, de acordo com Wolff, o aumento nos aluguéis deve afetar mais os imóveis simples, de apelo mais popular. Os mais caros, em função da procura menor, ainda não devem acompanhar o reajuste. Sérgio Amaral, da imobiliária Apolar, também diz ter verificado um aumento no valor das locações. "A procura está maior. Além do crescimento da universidade, estamos vendo melhor limpeza e organização da administração da cidade. Essa temporada tem potencial para ser melhor do que a do ano passado", diz.Luiz Sérgio Lada, da Imobiliária Lada, no entanto, diz que é difícil estimar de quanto será a alta porque muita gente decide na última hora onde vai passar as férias. "Aumentou a quantidade de proprietários que deixam para decidir se vêm ou não para o litoral em cima da hora. Muitos procuram as imobiliárias para ofertar seus imóveis só a partir da metade de dezembro, e esse movimento sempre traz novos imóveis para oferta logo antes das festas", explica. Por isso, ele evita cravar um índice de reajuste. "No ano passado aumentamos em 10% os valores, mas isso acabou afugentando os clientes."

Oferta

Os corretores ressaltam que os preços variam com a localização, capacidade de hóspedes e conservação e conforto do imóvel. Um pacote de dez dias – incluindo Natal e reveillon – para um apartamento de dois quartos na avenida Atlântica, na Praia Brava, é oferecido por R$ 4,9 mil. As médias de valores de diárias, segundo os corretores ouvidos pela reportagem, variam de R$ 180 a R$ 350 para as instalações mais simples e distantes da orla. Apartamentos na primeira quadra da praia, em edifícios com uma unidade por andar, estão na casa de R$ 450; enquanto uma cobertura de frente para o mar chega a R$ 750. Quando a família é maior, há outras opções: uma casa capaz de hospedar 20 pessoas, na primeira quadra, é oferecida por R$ 1.250 a diária.Guaratuba

Do outro lado da baía, a praia de Guaratuba – que possui mais casas do que prédios – terá neste ano a oferta de 1,2 mil imóveis para atender os veranistas, segundo estimativa do presidente da Associação dos Corretores de Imóveis de Guaratuba, Algacir Woinarovicz. De acordo com ele, os proprietários estão esperando lotação máxima, mas não devem aumentar os preços em função disso.

O valor das diárias é menor do que em Caiobá – casas que acomodam cinco pessoas, na quadra da praia, partem de R$ 120. "As reservas entre os dias 25 de dezembro e 5 de janeiro têm demanda maior, então os valores podem aumentar. Mas fora disso os turistas têm melhor poder de negociação de preços", avalia.

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