Os postos de Curitiba e Região Metropolitana não devem ter o fornecimento de combustíveis afetado pela greve dos caminhoneiros, segundo informações do Sindicombustíveis-PR. A entidade afirma que a maior parte do abastecimento da capital vem da Repar, refinaria da Petrobras, em Araucária, e não deve haver dificuldade na distribuição para os varejistas da região.
O sindicato esclareceu ainda que os registros de postos sem combustível ocorreram em unidades com pouca capacidade de estoque. Além disso, houve grande procura dos motoristas para abastecer seus veículos temendo a falta de combustível como acontece em alguns municípios do interior do estado.
Na região de Pato Branco, onde todos os postos ficaram sem gasolina e etanol, a liberação de determinados pontos do bloqueio permitiu que alguns caminhões chegassem à cidade. A GP Combustíveis, distribuidora da região, afirma já ter recebido duas cargas, mas aguarda o resultado da reunião desta quarta-feira (25) em Brasília, pois, se não houver acordo, as interdições podem se intensificar nesta quinta. A empresa tinha mais de vinte caminhões presos nos bloqueios. Sem garantia do fim da greve, a população evita circular de carro pela cidade.
Bloqueio
Ao todo, 14 pontos de bloqueio em rodovias estaduais que cortam várias cidades da Região Sudoeste do estado, vizinhas a Pato Branco, foram liberados ao longo da tarde desta quarta-feira (25). Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), 23 trechos de estradas paranaenses continuam interditados pelos caminhoneiros.
Em Londrina, no Norte do estado, onde foram registradas filas e aumento abusivo dos preços em alguns postos, a entidade informou que há fornecimento de combustíveis por via ferroviária, ou seja, a cidade não deve ficar desabastecida. De acordo com o Sindicombustíveis-PR, a alta dos preços é uma opção de cada estabelecimento.
Reforço
Na noite de terça, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) enviou um comunicado aos governos dos estados do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além das superintendências regionais da Polícia Rodoviária Federal, pedindo apoio na liberação e escolta para a passagem de veículos de transporte de combustíveis.
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