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Mariana Sobreiro, do Baú Vintage, que reúne a produção de pequenos fabricantes e pessoas físicas. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Mariana Sobreiro, do Baú Vintage, que reúne a produção de pequenos fabricantes e pessoas físicas.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O consumidor pode deixar a casa ou o guarda-roupas cheios de peças vintage de um jeito mais fácil do que peregrinar por antiquários e brechós. Atentos ao interesse por objetos, móveis, acessórios e vestuário com referência retrô ou inspirados no conceito de produtos clássicos, com mais de 20 anos de fabricação, as lojas especializadas investem no canal de vendas on-line.

Um dos sites mais recentes do mercado de Curitiba, o Baú Vintage tem pouco mais de um mês de funcionamento e oferece um marketplace para produtores e consumidores de produtos retrô. Criado pelas engenheiras Mariana Sobreiro e Thaíse Grando, o site reúne a produção de pequenos fabricantes e pessoas físicas, que podem cadastrar suas ofertas gratuitamente, para vendas em todo o país, sob comissão de 10% do valor da negociação. A meta é dobrar a participação de fabricantes – atualmente são 10 – até o fim de abril, aumentando também as opções de compra, que hoje são 140 produtos. “Nas primeiras semanas de teste do site tivemos 300 acessos por dia, em média. A expectativa é crescer 25% por semana”, comemora Mariana.

Além dos pequenos fabricantes, o site quer abrir espaço para antiquários e colecionadores. “A ideia é dar espaço para produtos menos industrializados e fazer a ponte entre o fabricante e o consumidor”, explica Mariana. Ela e a sócia têm experiência com e-commerce com o site Empório Carmim, para venda de cosméticos multimarcas. Há dois anos e meio no ar, a plataforma tem média de 600 acessos por dia e oferece 400 produtos.

Veterana no mercado vintage, a Desmobilia usa o canal virtual para vendas de seus móveis retrôs desde o início das atividades, há 15 anos. “As negociações eram por email, o cliente fazia o depósito ou mandava o cheque pelo correio, no tempo da internet discada”, conta Andressa Cunha, responsável pela área de e-commerce da indústria. O mercado cresceu nos últimos anos e as vendas on-line também. De olho na expansão do mobile, a Desmobilia mudou a plataforma, tornando o site responsivo, ou seja, adaptável à tela de tablets e smartphones. A novidade deu impacto nas vendas, que tinham sido 20% maiores no ano passado, em relação a 2013. Para este ano, além da novidade digital, a empresa investe em um nova linha, de vintage industrial, com mobiliário produzido a partir de armários de metal, e tem meta de crescimento de 15%.

Aberta há cinco anos, a Nova Garagem também tem um suporte on-line relevante. Parte da divulgação das peças restauradas de mobiliário, decoração, acessórios e vestuário é feita via Facebook, ainda que as compras devam ser fechadas na loja física. “O perfil dos clientes garante o movimento aqui. Tem os saudosistas e os que não conheciam as marcas e produtos retrôs, mas se encantam quando veem”, diz a vendedora Thelma Menezes Carvalho. O canal de vendas deve ser inaugurado no site da loja em um mês.

Antes disso, em menos de 15 dias, a Certas Coisas deve abrir a sua loja virtual. Depois de três anos de trabalho para desenhar o site em 3D, Aloyr Sabbag Neto, dono da empresa, vai agregar as vendas na web como a quinta unidade da rede, que hoje tem três lojas em Curitiba e uma unidade franqueada em Florianópolis. A Certas Coisas começou há seis anos como casa de presentes. Ao reabastecer a loja, Sabbag Neto seguiu o conselho de um fornecedor e apostou na linha vintage. Ainda inseguro, desenvolveu o primeiro produto com a inspiração retrô. O sucesso do porta-tempero com a estampa da caixinha da Maizena confirmou a tendência de consumo. “Vamos abrir o canal sem expectativas de vendas. Será uma forma de atender a clientela que vê a loja em Curitiba e entra em contato pelo email.

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