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O presidente da Unibanco AIG Seguros, José Rudge, afirmou nesta terça-feira que, caso a American International Group (AIG) precise se desfazer de seus ativos no País, o caminho natural seria a compra dessa parcela pelo banco brasileiro. "Estamos atentos a essa oportunidade e temos o direito de preferência. Seria um caminho natural", afirmou em teleconferência com a imprensa

O Unibanco tem o controle da seguradora no Brasil, com uma participação de 52%. O restante pertence à americana AIG, que passa por dificuldades financeiras nos Estados Unidos. Por essa razão, a Unibanco AIG divulgou na segunda-feira um comunicado em que explicava "ser uma companhia independente, com reservas aplicadas apenas no mercado brasileiro, de acordo com regras da Superintendência de Seguros Privados (Susep)".

"Seja qual for o acontecimento, a Unibanco AIG tem vida independente", disse Rudge no final da tarde, lembrando que da mesma forma que os resultados positivos da AIG nunca tiveram influência na seguradora brasileira, o mesmo ocorre com os resultados negativos.

Rudge evitou detalhar os termos do acordo entre Unibanco e AIG, alegando confidencialidade. No entanto, afirmou que o contrato dá preferência ao Unibanco caso a AIG queira se desfazer de sua participação, ou seja, é obrigada a oferecê-la primeiramente para a instituição financeira brasileira. Isso poderia ocorrer caso a seguradora americana precise vender ativos para levantar os recursos necessários nos EUA para se salvar financeiramente ou venha a entrar em concordata.

A Unibanco AIG é líder no mercado de grandes riscos no Brasil e está entre as cinco maiores seguradoras do País. Para Rudge, mesmo que a AIG saia da parceria, a companhia tem condições de continuar nesse mercado. "Temos relação com todos as resseguradoras. O importante é toda a tecnologia que oferecemos para colocar o risco no mercado de forma adequada", explicou.

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