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Afundada em dívidas estimadas em mais de R$ 40 milhões, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) só tem uma saída para colocar as finanças em ordem: negociar o Pinheirão. O estádio chegou a ser leiloado, em setembro de 2007, com autorização da 4.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, em decorrência de uma ação de execução fiscal movida pelo município de Curitiba. A prefeitura cobra impostos (IPTU) atrasados. Na ocasião, o terreno de 124 mil metros quadrados foi arrematado pelo Grupo Tacla S/A, que desembolsou R$ 11,2 milhões. A intenção era construir no local um shopping center.

O leilão, porém, acabou suspenso pelo Tribunal de Justiça do Paraná em outubro, concedendo um agravo de instrumento à FPF, que contestou o valor da negociação. Para a entidade, o complexo esportivo pode render até R$ 50 milhões. O caso segue indefinido.

O Pinheirão sofre também com outra ação. O Ministério Público pediu a interdição do local. O processo que aponta irregularidades e falta de segurança foi iniciado em 2002. O fechamento definitivo ocorreu em maio de 2007. Para liberá-lo, a Federação precisa apresentar um plano de ações para adequar o estádio. (CEV)

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