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O Atlético é uma das poucas vozes de oposição à administração Hélio Cury. Essencialmente por causa de dois aspectos: o supermandato e o regulamento do Estadual-2009.

O clube se posicionou contra a reforma do estatuto que deu ao dirigente a possibilidade de ficar no cargo até 2022. Na ocasião, o Rubro-Negro pediu para que o assunto fosse colocado em pauta em outra oportunidade, cobrando o cumprimento da agenda preestabelecida. "Ficamos frustrados com a extensão do mandato", afirma Marcos Malucelli, presidente atleticano.

Já em relação ao polêmico artigo 9º, o Furacão reclama pelo fato de a proposta apresentada pelo clube (o líder da primeira fase mandaria os jogos contra o 2º, 3º, 4º e 5º colocados) não ter sido levada em consideração – por isso a apelação ao STJD. "Teimosia em não sentar com o Atlético", diz ele, emendando outras críticas: "Não temos contato, qualquer intimidade com a Federação. A relação é meramente protocolar. No tribunal, eles usaram em suas contrarazões expressões contrárias ao Atlético", conta, avisando, contudo, que não acredita em represálias por parte da FPF. "Isso não me assusta. Estamos pautados pela dignidade."

Malucelli revela ainda uma certa mágoa com os coirmãos. "Nos deixaram sozinho."

Luiz Linhares, do Engenheiro Beltrão, é outro a apontar algumas falhas da gestão Hélio Cury. "Existiram melhoras, mas o Hélio precisa se aproximar mais dos clubes. E promover uma reformulação geral em alguns departamentos", avalia, apontando deficiências dos setores jurídico e de arbitragem. (CEV)

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