A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (por 4 votos a zero) decidiu nesta quinta-feira ( 19) soltar o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman.
Em contrapartida à soltura, o órgão exigiu como medidas cautelares a entrega do passaporte, com proibição de deixar o Brasil, e proibição de contato com outros investigados.
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O ex-cartola está desde o início do mês (5/10) em um presídio do Rio e foi acusado pelo MPF-RJ de participar de esquema de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Ele ainda está sendo investigado por organização criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Na semana passada, o desembargador Abel Gomes, do TRF-2, negou um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Nuzman.
Além de Nuzman, também são suspeitos de participação nos crimes Leonardo Gryner, ex-diretor do COB; o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro; e o empresário Arthur Soares, o “Rei Arthur”, que está foragido.
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