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Para Paulo André, Autuori terá de recorrer a muita conversa para ajeitar o Atlético. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Para Paulo André, Autuori terá de recorrer a muita conversa para ajeitar o Atlético.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O técnico Paulo Autuori só deve assumir o comando do Atlético na partida do próximo sábado (12), diante do PSTC, pelo Paranaense, mas já tem um desafio pela frente: arrumar o time praticamente sem tempo. O treinador, anunciado nesta segunda-feira (7), estará em Belo Horizonte para acompanhar o jogo com o Cruzeiro, nesta quarta-feira (9), que vale vaga na semifinal da Primeira Liga, mas quem comanda a equipe ainda será o interino Bruno Pivetti.

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Segundo o zagueiro Paulo André, o calendário não favorece o início de trabalho de Autuori, que terá de apostar na conversa para ajustar a equipe. “Amanhã e sábado ele praticamente não tem influência, mas a partir daí você começa a ver o dedo do treinador. O calendário é prejudicial aos treinadores e a gente torce para que ele, malandramente, consiga encaixar as questões na equipe”, destacou.

Segundo Paulo André, a sequência de jogos que o Furacão terá até o final de abril, já que além das duas competições do Paranaense e da Primeira Liga ainda inicia a caminhada na Copa do Brasil na próxima semana, contra o Brasil de Pelotas, limita o tempo que Autuori para preparar o time. Para o defensor, a maratona deve ser um fator complicador para o trabalho do novo comandante.

“Quando você joga em sequência, só faz um trabalho de recuperação, faz um treino tático e vai para o jogo. É bem difícil trabalhar assim. Nesse momento vale muito mais o efeito motivacional, a conversa, porque o campo fica muito prejudicado”, ressaltou.

Tempo

O zagueiro preferiu não estabelecer um tempo para o time funcionar, já que não sabe como será o time com o novo treinador e quais conceitos pretende aplicar. Paulo André cobrou dedicação dos jogadores para compensar a falta de tempo. “Primeiro temos que entender o que ele quer do time, quais os princípios de jogo dele, quais os conceitos ofensivos e defensivos que vai aplicar. O mínimo que a gente pode ter é 100% de dedicação para o talento de cada um e o coletivo fazerem a diferença”, sentenciou.

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