Sete dias. Esse é o tempo que o Atlético terá para curar a ressaca do empate com o Nacional por 2 a 2, sábado, na Arena. Segunda igualdade consecutiva havia ficado no 1 a 1 com o Toledo na quarta-feira passada que custou a "gordura" construída pelo time com a série de triunfos no começo do campeonato. O Furacão, porém, segue na liderança do Estadual com 15 pontos.
A janela sem jogos antes do clássico com o Paraná, domingo, na Baixada, servirá para que o técnico Geninho coloque a casa em ordem. São erros, levantados pelo treinador após o duelo com a equipe de Rolândia, que não deixam o Rubro-Negro engrenar no campeonato. "Precisamos fazer correções? Claro que sim. Tivemos pouca mobilidade, pouca penetração, quase não chutamos de fora, deixamos espaço no meio-de-campo, marcamos mal a bola parada...", enumerou ele. "Só não acho que (o empate) foi uma calamidade. Não se pode cobrar empenho, luta e determinação dos jogadores", acrescentou.
Acertar a rota passa necessariamente pela definição de um time titular. Geninho já acena com a possibilidade de pôr fim ao rodízio na escalação em até duas rodadas, quando o Furacão encara o Iguaçu, em União da Vitória. Galatto, Rhodolfo, Antônio Carlos, Chico, Valencia, Ferreira e Rafael Moura parecem ter lugar garantido dentro do "Atlético ideal". "Temos indefinição no meio-de-campo. Tem que arrumar um encaixe para o time não ficar vulnerável", explicou.
Além do setor de armação, as alas também estão mal resolvidas. Por enquanto, o treinador prefere dar sequência a Zé Antônio (direita) e Netinho (esquerda), dois homens de meio improvisados na função. "Precisamos evoluir, claro", resumiu o técnico.
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