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Cenário de devastação na região de Chañaral, no norte do Chile. | Felipe Truba / EFE
Cenário de devastação na região de Chañaral, no norte do Chile.| Foto: Felipe Truba / EFE

Sete pessoas morreram, pelo menos 19 estão desaparecidas e cerca de 6,2 mil estão desabrigadas em decorrência das chuvas na região do deserto do Atacama, no norte do Chile. Na quarta-feira o governo chileno decretou estado de exceção na região, prevendo que os militares assumam o controle. No dia seguinte, foi decretado toque de recolher. Ficou proibida a livre circulação pelas ruas.

Carros foram levados pela cheia dos rio s na região do Atacama.Felipe Truba / EFE

A forte tempestade, que começou na tarde da terça-feira, bloqueou estradas e deixou várias áreas sem eletricidade e sem comunicação. Bastante incomuns no árido norte do Chile, as chuvas aumentaram o volume de vários rios, inundando as principais ruas da cidade de Copiapó (800 km ao norte de Santiago) e de outras cidades do interior.

A última vez que um toque de recolher ocorreu no Chile foi em 27 de fevereiro de 2010, na cidade de Concepción, atingida por um terremoto. Foram registrados vários saques a supermercados e, em algumas regiões, a medida se estendeu por até 18 horas diárias.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, permanecerá na região atingida pelas cheias. Desde quinta-feira, as regiões afetadas recebem entregas de remédios, insulina e vacinas contra hepatite, tétano e influenza. Pelo menos 7,5 mil casas foram destruídas.

Fogo

Além da enchente, há duas semanas o Chile enfrenta incêndios de grandes dimensões na Reserva Nacional China Muerta, na região sulina região de La Araucanía. As chamas já destruíram 6.204 hectares de florestas nativas, segundo as autoridades chilenas..

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