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A Coreia do Norte afirmou nesta sexta-feira que não tem escolha a não ser "revisar completamente" a questão nuclear, depois de acusar os Estados Unidos e a Coreia do Sul de um complô para destruir as estátuas de ex-líderes de seu país.

"Várias circunstâncias nos levam a revisar completamente a questão nuclear", informou o ministro norte-coreano das Relações Exteriores em um comunicado divulgado pela KCNA, a agência oficial de notícias do país.

O comunicado não informa em que consiste esta revisão das questões nucleares. Mas os especialistas sobre este país, um dos mais misteriosos e reclusos do mundo, acreditam em um terceiro teste nuclear, depois dos de outubro de 2006 e maio de 2009.

Na véspera, Pyongyang apresentou à imprensa um norte-coreano que havia se refugiado no Sul e que retornou ao seu país para explodir estátuas de dois ex-líderes do país, cumprindo uma missão organizada pelos serviços secretos sul-coreanos, segundo o Norte.

Os serviços secretos sul-coreanos desmentiram as acusações, indicando se tratar de "propaganda sem fundamento".

Contudo, Seul confirmou que o homem apresentado durante a coletiva de imprensa era um norte-coreano que passou para o Sul em 2010.

Jon Yong-Chol, 52 anos, foi preso em junho ao chegar da China por uma cidade norte-coreana na fronteira.

Disse à imprensa ter sido recrutado por agentes sul-coreanos.

A Coreia do Norte, ditadura de inspiração stalinista, ergueu estátuas de seus dois últimos líderes, o fundador do país, Kim Il-Sung, e seu filho, Kim Jong-Il.

Nesta semana, o novo dirigente da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, sucessor de Kim Jong-Il após sua morte, em dezembro de 2011, consolidou sua liderança ao adotar o título de Marechal da Coreia do Norte.

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