As Forças Armadas de Israel, juntamente ao serviço de segurança interna do país, Shin Bet, interceptaram armas iranianas que seria contrabandeadas para a Cisjordânia e usadas em supostos "ataques terroristas".
“Essa descoberta mostra a ameaça que o Irã e seus fantoches representam e a necessidade das forças de segurança israelenses permanecerem vigilantes e tomarem medidas proativas contra tais tentativas de desestabilização”, afirmaram as autoridades.
De acordo com o comunicado, entre os equipamentos apreendidos havia armamento sofisticado, como foguetes, explosivos, minas e lançadores de granadas. Também foram interceptadas 50 pistolas e 33 fuzis M4, 25 granadas de mão e 13 projéteis antitanque.
Além da intercepção de objetos bélicos, as Forças Armadas afirmaram que vários palestinos foram presos e confirmaram estarem envolvidos na preparação de ataques terroristas contra alvos em Israel. Entre eles, foi citado o nome de Munir Makdad, residente do Líbano, que trabalhou durante anos para o grupo terrorista libanês Hezbollah e para a Guarda Revolucionária do Irã, o órgão militar e ideológico de elite de Teerã.
Segundo autoridades israelenses, Makdad tentava recrutar palestinos na Cisjordânia para “cometer ataques, traficar armas iranianas e obter financiamento para essas atividades”. Outros membros da seção de operações especiais da Guarda Revolucionária iraniana estariam envolvidos nas ações.
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