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Combatentes Houthi viajam na traseira de uma caminhonete em Sana’a, Iêmen.
Combatentes Houthi viajam na traseira de uma caminhonete em Sana’a, Iêmen.| Foto: Agência EFE

Um navio cargueiro carregado com milho que saiu do Brasil há um mês rumo ao Irã foi atacado nesta segunda-feira (12) por mísseis antinavios no Mar Vermelho.

As informações preliminares indicam, segundo a Reuters, que o cargueiro foi alvo do grupo rebelde do Iêmen Houthis, que reivindica o bombardeio.

O grupo passou a atacar embarcações no Mar Vermelho que possam ser aliadas ou de bandeira israelense, americana ou do Reino Unido. Os Houthis apoiam o grupo terrorista Hamas, que governa a região da Palestina e atacou Israel em 7 de outubro do ano passado reiniciando uma guerra na Faixa de Gaza.

Apesar dos disparos, a embarcação que partiu do porto de Vila do Conde no Pará em 12 de janeiro teria sido atingida sem grandes avarias e segue viagem. Sua chegada ao porto de Band Imam Khomeini, no Irã, está programada para o dia 19 deste mês.

A embarcação pode transportar até 80 mil toneladas de grãos e é operada pela Star Bulk Carriers. A uma TV local, um porta-voz do grupo Houthi afirmou que o navio, Star Isis, era um navio americano. O cargueiro, no entanto, tem bandeira das ilhas Marshall, território associado aos EUA, mas de propriedade grega.

O Irã é o principal comprador deste cereal brasileiro, com a importação de cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano.

Antes da crise evidenciando os ataques piratas às embarcações comerciais e militares, a região onde o cargueiro com cereal brasileiro foi atingido era responsável por pelo menos 15% do comércio marítimo mundial. Atualmente os navios de carga têm desviado rota de navegação evitando os constantes ataques piratas no Mar Vermelho.

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