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 | Gaston de Cardenas/AFP
| Foto: Gaston de Cardenas/AFP

Um cruzeiro da empresa americana Carnival, o primeiro a cobrir o trajeto entre Estados Unidos e Cuba em mais de meio século, deixou o porto de Miami neste domingo (1 °.).

Mais de 700 passageiros estão a bordo do navio, o primeiro a conseguir a licença para operar a rota. O navio levantou âncora às 16h (20h pelo horário de Brasília) do porto de Miami.

A empresa Fathom quer realizar dois cruzeiros semelhantes por mês, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre os dois países, na sequência da aproximação iniciada em dezembro de 2014 entre os antigos inimigos da Guerra Fria.

“Entrar na história e preparar um futuro melhor para todos é uma das maiores honras que uma empresa pode ter”, declarou o presidente da Carnival, Arnold Donald, no porto de Miami, onde os passageiros do “Adonia” foram recebidos a bordo ao som de uma orquestra de música cubana.

“O meu pai queria ir [a Cuba], mas ele morreu. Então, vim eu em seu nome. Tenho, por isso, sentimentos contrários, mas estou, acima de tudo, feliz”, declarou Isabel Buznego, nascida em Cuba há 61 anos, que vai regressar com o marido à ilha pela primeira vez em mais de meio século.

Uma norte-americana de 58 anos, Regina Patterson, empregada numa universidade, reconhece que se trata de “uma viagem histórica”, mas que é também “um país onde queria ir desde sempre”.

“Quero ver como eles vivem, a música, a comida, além de fazer compras”, acrescentou.

Em um clima de música tropical e café cubano, os passageiros fizeram fila em um terminal do porto de Miami para embarcar no “Adonia”. Depois disso, o navio se afastou lentamente do porto, escoltado por vários rebocadores.

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