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A polícia deteve nesta quarta-feira (1º) dez pessoas nas províncias italianas de Milão, Bergamo e Grosseto, além de em uma cidade da Albânia, que pretendiam viajar em breve à Síria para se juntar a grupos de extremistas islâmicos, segundo os investigadores.

A operação “Martese” foi realizada pela Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais de Milão (norte) e se desenvolveu nessas cidades italianas e em uma albanesa, confirmou a Chefia de Polícia em uma nota.

Foram desarticulados dois “núcleos familiares”, um formado por cidadãos de nacionalidade italiana convertidos ao islã há alguns anos e determinados, segundo a acusação, a partir para a Síria.

EI crucifica 17 pessoas por desrespeito ao jejum no Ramadã

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O outro grupo é composto por cidadãos albaneses residentes na província de Grosseto, na Toscana (centro), e que tinham as mesmas intenções.

No total os detidos são quatro italianos, um canadense e cinco albaneses e todos eles foram acusados de terrorismo e de organizar uma viagem com fins terroristas.

As autoridades esclareceram que entre ambos grupos tem um núcleo comum: o companheiro de uma italiana e um albanês que decidiram partir juntos à Síria.

Entre os detidos, segundo os meios, estão os pais e a irmã da conhecida como “Lady Jihad”, Maria Giulia Sergio, de 28 anos, que viajou à Síria no ano passado junto com seu marido, um albanês, para se somar ao autodenominado Estado Islâmico.

O jornal “La Repubblica” recolhe as conversas interceptadas da jovem Maria Giulia e sua família, que encorajava a alcançá-la no Califado de Abu Bakr al Bagdadi.

Entre outras coisas, Maria Giulia pede a seu pai que agarre sua mulher “pelos cabelos e leve ela à Síria” porque “nós não somos muçulmanos da Itália, mas devemos permanecer no Califado para fazer a jihad”.

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