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Bom dia!

A conta do banquete com dinheiro público chegou à mesa da JBS. Mais salgada de charque. Executivos do Grupo J&F, procuradores do Ministério Público Federal e a força-tarefa da Operação Greenfield concluíram o acordo de leniência da empresa.

A multa imposta por corrupção é de R$ 10,3 bilhões, a ser paga em 25 anos. Trata-se da maior da história mundial.

Não para por aí. Guido Orgis e Kelli Kadanus puseram a calculadora e a cachola para funcionar. Somando dívida ativa com dívida com bancos públicos, dividido pelo número de brasileiros, temos uma fatura de R$ 91 por brasileiro.

Informo que aceito minha parte em um belo corte de picanha com uma capa média de gordura. Com pouco sal.

Brasília é dinâmica

Os ventos mudaram rapidamente para o deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), e sua defesa trata de ajustar as velas para mantê-lo em liberdade.

O foro privilegiado foi para o espaço com a recusa de Osmar Serraglio a assumir o ministério da Transparência. Rocha Loures somente seguirá julgado no Supremo porque seu caso está ligado ao de Michel Temer. Contudo, como lembra André Gonçalves, o ministro Edson Fachin já considerou a prisão de Rocha Loures imprescindível. Recuou exatamente por causa do foro.

Flávia Pierry ouviu Cézar Bittencourt, novo advogado do antigo assessor de Temer. A mudança de estratégia é nítida: nada de delação premiada, mas sim a busca por anular as gravações feitas pelos executivos da JBS.

O delator não fez as gravações para se defender. Ele fez para incriminar.

Temer, claro, só tem a ganhar com essa nova estratégia.

Interrogado. Mas por escrito

Michel Temer terá de responder ao interrogatório da Polícia Federal. A determinação partiu do relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, que estipulou algumas regras: a PF tem 10 dias para enviar as perguntas, Temer terá 24 horas para responder e o processo do presidente foi separado do que investiga Aécio Neves.

Os prazos dão tempo a Temer, mas não é exatamente este fator que mantém o presidente com a faixa atravessada no peito. Falta um sucessor viável para passar pelo crivo da eleição indireta e aplacar os apelos por diretas, como constata Evandro Éboli.

A conta do terrorismo

A advogada-geral da União, Grace Mendonça, entrou com uma ação de reparação contra as centrais sindicais que organizaram os atos de 24 de maio, em Brasília. A conta do terrorismo que destruiu e botou fogo no Ministério da Agricultura: R$ 1,5 milhão. 

Outro vandalismo

A vandalização que o PT promoveu no BNDES é o tema do editorial de hoje. Ao longo de 13 anos e meio, o governo de esquerda implementou o capitalismo de compadrio e o uso ideológico do banco de fomento. Pariu, assim, a política de campeãs nacionais - com a JBS como símbolo - e empreendeu em países amigos por meio de construtoras implicadas até o último saco de argamassa na Lava Jato.

O objetivo petista de “construir o socialismo democrático”, por mais contraditório que isso soe, até tentou ser levado a cabo, mas por meio de um tipo muito particular de capitalismo, aquele patrocinado pelo Estado.

Eu, suspeito

Sergio Moro declarou-se suspeito para julgar o caso do blogueiro Eduardo Guimarães, aquele que alertou Lula da condução coercitiva. Calma, pois a razão de Moro não é essa que deve estar vagando pela sua cabeça. O juiz explica:

Embora não exista causa legal para suspeição, a fim de evitar qualquer dúvida quanto à lisura do realizado e da continuidade do processo, acolho, pelo motivo elencado, a exceção de suspeição.

Em artigo para a Gazeta do Povo, Marcelo Gomes, diretor-presidente da Alvarez&Marsal no Brasil, fala do legado que a Operação Lava Jato deixa para o futuro do país. E não se trata apenas de combate à corrupção, mas de transmissão de valores.

Queremos que os nossos filhos, os filhos da Lava Jato, cresçam sem valorizar, entender e seguir valores éticos? O que importa agora é mudar. Mudar o comportamento, o pensar e o agir em nossa casa, na empresa, na comunidade com a qual convivemos, na sociedade.

Deixa o Congresso trabalhar

Leandro Narloch critica o conveniente discurso de que o Congresso não tem legitimidade para aprovar reformas. Um conceito maleável, pois se aplica quando reformas desagradam determinados grupos, mas não quando as votações servem aos seus interesses. 

“Quando os deputados votaram contra o projeto de lei que autorizava a cobrança de mensalidade em cursos de pós-graduação das universidades federais, ninguém da esquerda veio dizer que eles não tinham legitimidade”, aponta Narloch no Politicamente Incorreto.

Um Congresso legitimado pelo voto popular, mas não necessariamente firme para fazer as reformas corretas. Ricardo Amorim alerta para o movimento que tenta mexer apenas na idade mínima da aposentadoria. Se a reforma da Previdência for frouxa, a conta será paga por nós.

Bin Laden, segunda geração

O sobrenome Bin Laden volta a ascender nas fileiras da Al-Qaeda. Hamza bin Laden, filho de Osama, tem 28 anos e tornou-se o novo astro no mundo jihadista. Entenda por quê.

Olavo não tinha razão

O filósofo Olavo de Carvalho cravou em 80% o índice analfabetismo funcional dos formandos em universidades brasileiras. O número foi citado durante a Brazil Conference, em Harvard, e uma pessoa na plateia rebateu dizendo que o índice era de 1%. Gabriel de Arruda Castro mostra que não estamos nem no céu nem no inferno - mas em um preocupante purgatório.

Os jacobinos

Bruno Garschagen bateu com um taco de beisebol no vespeiro da disputa esquerda x direita no Brasil, ao dizer que há no país uma nova direita que se alimenta mais do antissocialismo que da sua própria ideologia

Rodrigo Constantino entra no debate ao defender conservadores legítimos como Garschagen e João Pereira Coutinho, mas que entende “a motivação de muito reacionário, e nesse específico momento, acho que são eles que, ao menos, têm enfrentado com mais energia a maior ameaça, o perigo real e imediato.”

Bons influentes

Do mundo digital, uma lista de bons nomes para seguir: as 20 pessoas mais influentes do mundo na área de tecnologia. Tem figuras carimbadas (Mark Zuckerberg, Elon Musk, Jeff Bezos). E outros mais hypados, como Demis Hassabis e Del Harvey.

Boas atitudes

Outra lista inspiradora: cinco atitudes de pessoas bem-sucedidas na casa dos 30 anos. Começa por saber exatamente o fluxo de dinheiro (entrando e saindo) e passa por ter uma visão clara de futuro.

Negócio da China

O grupo chinês DKBA arrematou 53,99% das ações da companhia Belagrícola, de Londrina. A empresa paranaense tem faturamento de R$ 2,8 bilhões e atua com a comercialização de grãos e insumos.

O melhor ainda está por vir

Ainda não foi no primeiro quadrimestre de 2017 que o governador Beto Richa cumpriu a promessa de que o melhor está por vir. Euclides Lucas Garcia mostra que, entre janeiro e abril, o estado do Paraná cumpriu 13,73% do investimento previsto. Ainda restam oito meses para chegar lá.

A história. Agora

Hoje, 31 de maio de 2017, circula a última edição impressa da Gazeta do Povo em papel jornal. A nossa conversa diária passa a ser exclusivamente pelo meio digital, e Ricardo Sabbag Zipperer conta tudo para você.

As novidades não param. No sábado, 3 de junho, chega aos assinantes e às bancas a primeira edição da Gazeta do Povo semanal. A gente fala a respeito na sexta-feira, ok?

Agora, que tal conhecer um pouco mais sobre o prédio histórico da Praça Carlos Gomes, nossa sede até agosto deste ano, testemunha em tijolos e papel jornal da história de Curitiba. Luan Galani e Sharon Abdalla conduzem essa viagem no tempo.

Gazeta de ouvir

Quarta-feira é dia de futebol. E o podcast Arquibancada Virtual fala de Atlético-PR na Libertadores, Atletiba e a revelação Vinícius Jr. O trio de editores Rodrigo Fernandes, Adriano Ribeiro e André Pugliesi recebe um convidado especial, o ex-jogador Luizinho Netto.

Este resumo é publicado de segunda a sexta-feira, sempre às 6 horas, e atualizado ao longo da manhã. Também é enviado por notificação para quem tem o aplicativo da Gazeta do Povo no celular (Android ou iOS).

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