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Foco do vírus H5N1 foi encontrado em uma ave silvestre do tipo Trinta-Réis Real, comum no litoral paranaense.
Foco do vírus H5N1 foi encontrado em uma ave silvestre do tipo Trinta-Réis Real, comum no litoral paranaense.| Foto: Divulgação / UFRGS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) confirmou, neste sábado (24), o primeiro caso de influenza aviária no estado. A ocorrência do vírus H5N1, variante considerada de alta patogenicidade, foi identificada em uma ave silvestre em Antonina, no litoral paranaense. A Adapar reforça que a ocorrência da doença em população de aves silvestres não compromete a condição sanitária do Paraná, e por isso não deve haver restrições ao comércio internacional de produtos avícolas paranaenses como consequência da notificação.

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A ave infectada pelo H5N1 é um Trinta-Réis Real, ave característica da região litorânea do Paraná. As investigações tiveram início na última quarta-feira (21) e o diagnóstico foi confirmado na sexta-feira (23) pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP). Após a confirmação, foram vistoriadas todas as propriedades em um raio de 10 quilômetros do local onde a ave infectada foi localizada.

De acordo com a Adapar, não há propriedades de produção comercial dentro desta área, e não foram observadas aves com sinais clínicos da doença nas propriedades visitadas pelos técnicos da agência. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) foi comunicada sobre o caso, e está monitorando as pessoas que tiveram contato com a ave infectada.

Com a confirmação do foco no Paraná, já são seis os estados onde a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade foi identificada: Espírito Santo (26 focos), Rio de Janeiro (13 focos), Rio Grande do Sul (1 foco), São Paulo (3 focos), Bahia (2 focos) e Paraná (1 foco). Em todos esses locais, o vírus H5N1 foi identificado em aves silvestres – até este sábado, de acordo com a Adapar, não havia registros da doença em criações comerciais.

A agência recomenda aos produtores de aves que realizem a comunicação imediata em caso de identificação de aves com sintomas da doença. Estes sintomas podem incluir uma série de sinais clínicos nervosos, digestórios ou respiratórios, como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória, e aves girando em seu próprio eixo. Essa comunicação pode ser realizada diretamente em uma unidade da agência, ou pela internet. As aves com esses sintomas, inclusive as mortas, não devem ser manipuladas, recomenda a Adapar.

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