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Capacidade estática do terminal será de 162 mil toneladas, resultando em 3,159 milhões de toneladas/ano.
Capacidade estática do terminal será de 162 mil toneladas, resultando em 3,159 milhões de toneladas/ano.| Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Após três tentativas frustradas para arrendamento do terminal portuário PAR09 do Porto de Paranaguá, por causa de adequações no edital, enfim, a estrutura vai a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, nesta quarta-feira (13), a partir das 14h.

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Junto com o terminal paranaense, outros cinco leilões de estruturas portuárias serão realizadas pela B3 nesta quarta-feira, três referentes a portos no Rio Grande do Sul, dois terminais em Porto Alegre e um na cidade de Rio Grande. Outros certames são de estruturas no Porto de Maceió (AL) e no Porto de Vila do Conde (PA).

Juntos, os seis terminais arrendados somam R$ 1 bilhão em investimentos. O PAR09 de Paranaguá lidera o maior volume de recursos previstos com R$ 910 milhões em uma concessão de 35 anos, sendo três anos iniciais para fase pré-operacional. As negociações da estrutura de Paranaguá na B3 ocorrem a partir da autoridade portuária na modalidade de leilão convencional, enquanto os demais serão negociados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Localizado no Porto de Paranaguá, o terminal PAR09 conta com 26.576m², incluindo área do berço que deverá ser construído pela empresa arrematante para movimentação e armazenagem de granéis sólidos de origem vegetal.

Após os investimentos previstos, a capacidade estática do terminal será de 162 mil toneladas, resultando em uma dinâmica de 3,159 milhões de toneladas/ano.

O PAR09 também obteve a qualificação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), por meio do decreto nº 10.743/2021, o que dá prioridade ao projeto dentro do programa de concessões do Governo Federal.

Na modelagem do projeto, o investimento de R$ 910 milhões incluem a construção de nove novos silos de armazenagem, além de investimento em área comum - como a construção da 1° fase do píer “F”, e o aporte de recursos para estruturação de área de apoio logístico destinada ao corredor oeste do Porto.

Apesar de detalhes dos leilões ainda não terem sido tornados públicos, há confirmação que houve apresentação de propostas, o que não deve tornar a sessão de arrendamento vazia.

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