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Manifestação Bolsonaro no Rio de Janeiro
Participantes consideraram que ex-presidente foi “light”, mas verdadeiro, ao discursar.| Foto: Reprodução canal Silas Malafaia no YouTube

A maioria dos manifestantes ouvidos pela Gazeta do Povo no ato em apoio a Jair Bolsonaro disse ter achado o discurso do ex-presidente “contido”, “light”, em relação ao anterior, de Silas Malafaia. O pastor atacou nominalmente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Ele chegou a puxar um coro de “Fora, Pacheco!”, sendo acompanhado pelos participantes do ato.

Após ouvir o discurso de Bolsonaro, o economista Weber Siqueira, 61, defendeu o ex-presidente da acusação levantada pelo inquérito da Polícia Federal na operação Tempus Veritatis, que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado.

“Até onde eu sei, pelo que eu leio, você consultar algumas pessoas para implementar a Garantia da Lei e da Ordem, isso não é golpe”, disse. “A Dilma [Rousseff] consultou a GLO, quando teve o impeachment”, acrescentou. A consulta, de aliados da então presidente, em 2016, foi sobre estado de defesa - outro dos três instrumentos jurídicos sondados por Bolsonaro em 2022.

A psicóloga Sonia Cordeiro, 67, disse ter achado o discurso de Jair Bolsonaro objetivo. "Não dava para demorar muito, mas falou as verdades”, reforça. "Com certeza o Brasil está vivendo uma ditadura, por haver censura do STF, (que está) à frente de tudo - e todos estão calados em função disso”, argumentou. “Vários [políticos] falaram em favor da liberdade de expressão.”

“Eu sou mais a censura do regime militar”, emendou a amiga Madalena Soares, 71, publicitária aposentada. “A gente tinha liberdade. Você não podia fazer baderna, tinha que andar com a carteira de profissional, mas não era exilado”, prosseguiu Madalena.

Enquanto isso, o jornalista José Carlos Bernardi, presidente do Partido Conservador - em processo para formação e homologação - aproveitou para colher assinaturas para a fundação oficial da legenda.

Ele estimava, por volta de 11h30, ter conseguido pouco mais de 3 mil. “Na [avenida] Paulista foram umas 15 mil”, comparou o jornalista, que contabiliza cerca de 130 mil apoios para fundar o partido. “Faltam 420 mil”, disse, citando o número mínimo exigido pelo TSE, atualmente em 547.045 assinaturas validadas.

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