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“Fake News” tenta retratar Doria como insensível, mas prefeito rebate
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O paulistano que ainda é assinante da Folha de São Paulo abriu o caderno Cotidiano hoje cedo, entre uma mordida na torrada e um gole do café, e se deparou com uma manchete que transforma seu prefeito praticamente num monstro insensível, um sujeito frio e desumano, que fica a jogar jatos gelados de água em pobres moradores de rua:

Após a madrugada mais fria do ano, moradores de rua da praça da Sé, no marco zero da cidade de São Paulo, amanheceram com jatos de água de equipes municipais –que também removeram barracas e deixaram roupas e cobertores molhados.

A ação de limpeza, feita rotineiramente pela gestão João Doria (PSDB), foi alvo de queixas e críticas nesta quarta-feira (19), após a capital ter registrado 7,9ºC –a temperatura mais baixa até então havia sido de 8,6ºC, em 5 de julho.

“Jogaram água logo cedo e voou vapor de água sobre todas as barracas. Estava muito frio. Fizeram a gente desmontar as barracas. Não temos mais paz para ficar aqui. O que eles querem fazer é ocultar a gente da sociedade”, disse Alyson Almeida, 20, que dorme na praça da Sé há quatro anos e se queixou da ação iniciada às 6h30.

“É uma humilhação isso aí, e no maior frio. A gente estava dormindo e chegaram jogando água. Eles molham todo mundo, não estão nem aí. Depois quem morre é a gente, e não eles, que têm as casas e os empregos deles”, disse Daniela Batista de Oliveira, 28, outra moradora de rua.

Eis aí uma reportagem que não pode deixar de tocar no coração de um leitor. Ao menos de um leitor desavisado, que não sabe ainda o que é “fake news” e como os “jornalistas” dessa mídia mainstream tentam de tudo para pintar seus adversários políticos como seres terríveis, enquanto poupam os aliados. E a perseguição a Doria tem sido implacável desde o começo de sua gestão.

Mas o prefeito não passa recibo, e tem usado as redes sociais para responder, para rebater as mentiras, a campanha de difamação. Foi o que fez novamente hoje. Gravou esse vídeo que está se espalhando pela internet:

Sabemos como a imprensa tem perdido credibilidade por conta desse viés nos últimos anos. Não é um fenômeno apenas brasileiro. Nos Estados Unidos, a mídia mainstream ficou histérica por conta de um “encontro secreto” entre Trump e Putin. O tal encontro se deu em frente a umas 80 autoridades globais! O “furo” de reportagem foi um “jornalista” descobrir e revelar que, durante esse mega evento, Trump e Putin trocaram conversa de forma mais reservada. Top secret!

Já quando a então advogada-geral do governo Obama, Loretta Lynch, recebeu o ex-presidente Bill Clinton num aeroporto, dentro de um avião particular, para uma conversa a sós não oficial durante uma investigação dos emails de Hillary Clinton, a mesma imprensa não achou nada demais. Suspeitar de conluio era coisa de “paranoico conservador”.

O encontro secreto verdadeiro não existe, e um bate-papo informal em um evento público lotado de jornalistas e autoridades se torna um encontro secreto. Como levar a sério uma mídia dessas? Não é mais mainstream mídia; é simplesmente uma propaganda mídia, partidária, enviesada, que cria a pauta antes e busca os “fatos” depois. Fake News!

Rodrigo Constantino

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