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A falta de recursos que atingiu o estado está provocando o colapso do Regime Adicional de Serviço (RAS), programa de reforço na segurança pública do Rio. O RAS, conhecido também como “bico oficial”, foi criado em julho de 2012, para remunerar policiais que trabalhem nas suas horas de folga, melhorando o patrulhamento ostensivo. Segundo representantes sindicais da categoria, das 18 mil vagas oferecidas por mês, apenas 360 estão sendo efetivamente preenchidas. Na ponta do lápis, a conta é preocupante: por mês, a Região Metropolitana — que é a área servida pelo projeto — está deixando de contar 17.640 agentes nas ruas.

— Como não está recebendo, o policial abandonou o RAS e voltou para o bico tradicional. Está atuando em postos de gasolina, supermercados e empresas privadas de segurança, onde sabe que vai receber. Ninguém acredita mais nas promessas do estado — afirma Miguel Cordeiro, presidente da Associação dos Ativos e Inativos da PM e do Corpo de Bombeiros.

Ele frisa que a insatisfação com a falta de recursos e os atrasos no pagamento estão afetando o desempenho da polícia.

— Obviamente, isso vai se refletir na eficiência do policiamento. Muitos comandantes, por exemplo, estão desviando recursos que deveriam ser usados exclusivamente na compra de alimentos, para adquirir material básico (como produtos de limpeza e combustível) para os batalhões. A qualidade da alimentação piorou. A manutenção das armas é outro problema — diz Miguel.

Pedindo para não ser identificado, um policial há 15 anos na corporação confirmou que seus colegas de farda estão abandonando o RAS.

— Eu mesmo abandonei. Agora é mais fácil eu defender o dono da padaria, que me paga, do que a população. A situação está crítica. Tenho dado carona aos recrutas porque eles estão sem dinheiro para voltar para casa. Há muito policial dormindo no batalhão para economizar.

Enquanto isso…

Criou mal-estar na Segurança um ofício enviado pelo secretário da pasta à Casa Civil do governo estadual e que aparentemente foi ignorado. O documento foi encaminhado por José Mariano Beltrame há mais de um mês. O secretário pedia o retorno imediato de 1.200 policiais militares que estão cedidos, cumprindo função burocrática em secretarias de estados e outras autarquias. Até a sexta-feira, o pedido não havia sido atendido. Os PMs estão sendo requisitados para voltar às ruas e reforçar o policiamento ostensivo.

Em nota ao GLOBO, a assessoria do governo do estado confirmou ter recebido o ofício e que a Casa Civil “já solicitou à Secretaria de Segurança um mapeamento, detalhando onde os servidores estão lotados”. Ainda segundo a Casa Civil, somente depois de receber uma resposta, fará uma análise do pedido. Não foi informado quando o documento foi devolvido ao secretário.

O quadro de segurança no Rio é lamentável. O estado quebrou! A péssima gestão do PMDB, aliado ao PT, e a queda no preço do petróleo com a destruição da Petrobras afetaram em cheio os cofres públicos. O setor mais delicado, a segurança, sofre bastante. Enquanto o estado alimenta os cofres de “artistas” e “intelectuais” engajados – os mesmos que tiveram reação histérica à minha lista de boicote dos petralhas -, falta o básico para a polícia, tratada como “fascista” por esses verdadeiros fascistas.

É tudo muito triste. O Rio afunda. Todos podem ver. Venezuela mora ao lado. Caracas virou uma grande favela dominada pelo crime. Se o Rio não reagir logo, contra a esquerda em geral, o PMDB petista e o PT, se não enfrentar esses “artistas” e “intelectuais” que adoram enaltecer o bandido, visto como “vítima da sociedade”, e demonizar a polícia, vista como “fascista”, seu destino será semelhante.

Espero que o povo fluminense consiga evitar o pior. O carioca em particular se acha muito “malandro”, e vejam só no que isso levou. A capital nacional da esquerda caviar tem uma situação de calamidade pública, um prefeito “esperto” que puxa o saco do safado golpista do Lula, e não consegue manter a força policial na ativa com treinamento e equipamento decentes.

Claro, o show precisa continuar e vem Olimpíadas aí, cujas obras devem ter irrigado as contas na Suíça de muito corrupto. Para o evento, haverá policiamento extra federal. Mas e depois? E quando os holofotes mundiais forem desligados? Aí restará o caos: um estado totalmente falido e a bandidagem dominando o local. Socorro!!!

Rodrigo Constantino

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