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Guerrilheiras das Farc não podem engravidar e se tiverem filhos são obrigadas a dá-los para adoção: onde estão as feministas?
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Deu na BBC: Ex-guerrilheiras colombianas lutam para recuperar filhos perdidos

As guerrilheiras das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) não podem engravidar. Mas, quando isto acontece, elas são obrigadas a entregar os filhos para adoção.

Agora, depois que milhares de mulheres abandonaram o grupo, algumas delas tentam desesperadamente reencontrar estas crianças.

Algumas destas mulheres contaram suas histórias para a BBC. Seus nomes foram mudados para proteger suas identidades.

“Do fundo do meu coração, imploro para que vocês se coloquem no meu lugar. Eu não entreguei minha filha. Eles a tiraram de mim”, disse Teresa, que saiu das Farc há cinco anos.

“Eu tinha 16 anos, eles me obrigaram. Como eu iria enfrentar as Farc sozinha para evitar que eles levassem minha filha se nem mesmo um Exército inteiro consegue (derrotá-los)?”

As Farc mataram a mãe de Teresa quando ela ainda era criança e obrigaram a menina a se juntar ao grupo. Durante seu tempo nas Farc, ela engravidou.

A ex-guerrilheira explica que a gravidez era considerada insubordinação e crime dentro do grupo. E, em muitos casos, as mulheres eram obrigadas a abortar.

Que as Farc não passam de um grupo criminoso, sequestrador e sustentado pelo tráfico de drogas, todos já sabem. O discurso marxista serve como embalagem para todo tipo de crime comum. Mas a forma com a qual tratam as próprias guerrilheiras é novidade para muitos. Será que a Sininho sabe como funciona na prática aquilo que quer implantar no Brasil?

Essas mulheres que resolvem se dedicar à guerrilha, por profunda ignorância e alienação, seduzidas por um senso de aventura revolucionária, acabam completamente escravizadas pelos líderes autoritários da seita criminosa. Ao menos nos conforta saber que essas crianças não serão “educadas” por mães assim, ainda que isso represente uma afronta aos seus direitos básicos.

Resta apenas perguntar: onde estão as feministas que lutam pelos “direitos das minorias”? Fazem milhares de passeatas pelo “direito” de abortar, mas quando farão passeatas pelo direito de não abortar ou dar o próprio filho à adoção? Quando vão enfrentar a verdadeira escória da humanidade, aqueles que realmente asfixiam as liberdades individuais, os grupos radicais de esquerda? Por que o silêncio?

E pensar que as Farc são “camaradas” do PT no Foro de São Paulo…

Rodrigo Constantino

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