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Historiador liga escravidão a liberalismo: a falência intelectual da USP
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“Não existe construção da liberdade política de se expressar e da liberdade econômica de obter mercadorias sem alguma forma de coerção em algum espaço do mundo que esteja direta ou indiretamente ligado ao lugar onde se exerce a liberdade”. Eis a conclusão da tese premiada do historiador Tâmis Peixoto, da USP, em 2016. Ele fez doutorado com bolsa Fapesp, e é isso que eles “estudam” nas ciências humanas com o nosso dinheiro: que o liberalismo depende da escravidão! Vejam:

É uma coisa tão absurda que dá preguiça até de começar a refutação. Felizmente, como não é falácia nova da esquerda, já tenho um artigo em que derrubo essa bobagem toda. O liberalismo acabou com a escravidão, instituição nefasta existente por toda a história que se tem conhecimento.

O liberalismo vive das trocas voluntárias, do trabalho meritocrático, do mecanismo de incentivos individuais, da “mão invisível” como ilustrou Adam Smith. Os países que mergulham no liberalismo enriquecem, sem que nenhum outro precise empobrecer ou ser escravizado no processo.

O jovem “historiador” tem fala mansa, banca o moderado, mas não passa de um papagaio de “teses” marxista-leninistas. A escravidão existe em Cuba hoje, há meio século, e justamente porque os socialistas mataram o liberalismo. A acusação disfarçada de análise, fruto do preconceito ideológico, é tão primária, tão infantil, que só podemos concluir que houve uma falência intelectual completa na USP, como diz Helio Beltrão:

Esta tese absurda é mais um testemunho sobre a recente falência intelectual da USP. “Para um camponês alemão comer mais, alguém tem que ser escravizado em outra parte do mundo”. Oh, boy. “O liberalismo se complementava à escravidão.” Não é possível isso. Haja paciência.

Ele está certo: se alguém chega a doutor com uma “tese” ridícula dessas, sem a menor comprovação (como podemos ver no vídeo), e ainda por cima com bolsa, é porque corremos pouco risco de dar certo mesmo. Sabemos que para subir na carreira acadêmica no Brasil é preciso dançar de acordo com a música esquerdista, puxar o saco dos marxistas no topo. Um dos leitores comentou:

Helio, em pensar que tamanha estupidez que saiu da boca desse acadêmico é algo tão disseminado em nossa educação! Dá pra entender o porquê de muitos buscarem o aeroporto como sendo a melhor saída para o Brasil.

Dá mesmo. Fui um deles. Aqui nos Estados Unidos até estão tentando doutrinar os alunos desse jeito criminoso, mas não cola tanto assim. Se um doutor repetir por aí que a América ficou rica graças à escravidão, e não à liberdade individual com base no mérito, vai extrair risos ou olhares furiosos da maioria, e só uma minoria mais jovem e alienada irá aplaudir.

No Brasil, país dominado pela inveja, esse tipo de narrativa tosca ainda rende muitos suspiros. Odiar os ricos, o sucesso alheio e o próprio liberalismo é o esporte preferido dos recalcados. Aí depois não entendem porque continuamos na miséria, e escravizados pelo governo, bem distantes do liberalismo…

O melhor comentário, que resume isso tudo, veio de um leitor: “Para um aluno de humanas brincar de estudar numa universidade pública, um camponês precisa ser parcialmente escravizado em outra parte do país pra pagar os impostos”. É isso.

Rodrigo Constantino

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