O Brasil só é mais competitivo do que Mongólia e Venezuela, de acordo com um ranking da escola de negócios suíça IMD divulgado hoje.
“É esperado que esses países ocupem essas posições por tudo o que acompanhamos nos noticiários sobre as questões políticas atuais. Mas essas questões estão na raiz da má eficiência dos governos, e isso diminui as posições no ranking”, diz Arturo Bris, diretor do Centro Mundial de Competitividade do IMD.
Ficamos na 61ª posição entre 63 países, atrás de Índia, Turquia, Bulgária, Grécia e Argentina.
A queda brasileira é de 4 posições em relação ao ano passado e de 23 posições em relação a 2010, quando o país atingiu sua melhor posição (38º).
Em competitividade, não é preciso apenas melhorar, mas melhorar mais do que os outros. Se o mundo avança rapidamente, correr atrás do prejuízo não é suficiente.
Ainda assim, “a queda apresentada pelo Brasil em 2017 não é apenas relativa, mas também absoluta se observada no longo prazo”, explica um dos autores, o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que faz o levantamento da parte brasileira.
Hong Kong e Suíça lideram pelo segundo ano consecutivo e os Estados Unidos saíram do top 3 pela primeira vez em uma década.
Os 10 primeiros lugares são, na ordem: Hong Kong, Suíça, Singapura, Estados Unidos, Holanda, Irlanda, Dinamarca, Luxemburgo, Suécia e Emirados Árabes Unidos.
Vejam só que “coincidência” incrível, leitores: os países mais capitalistas e liberais são também os mais competitivos! E os países mais socialistas são os menos competitivos! Santa coincidência, Batman!
Ainda vamos usar “mongol” como sinônimo de “idiota” por quanto tempo? Os herdeiros de Gengis Khan daqui a pouco vão rir da gente. Se as reformas estruturais que a esquerda condena não saírem do papel, podem apostar que será em poucos anos que até a Mongólia será mais competitiva que o Brasil.
Eis o legado do PT: o que já era ruim ficou muito pior. A baixa competitividade de nossa economia não é obra de um só partido, mas de gerações! É fruto de uma mentalidade equivocada, que condena o livre mercado, o empreendedor e o lucro, e delega ao estado o papel de locomotiva do progresso.
Muita burocracia, carga tributária elevada, infraestrutura capenga, mão de obra sem qualificação (valeu, Paulo Freire!), insegurança jurídica, protecionismo comercial, sindicalismo poderoso: como alguém em sã consciência pode esperar outro resultado?
Produzir riqueza no Brasil é coisa de maluco! Tudo conspira contra. Os obstáculos são enormes, criados pelo próprio governo. É bem melhor ser funcionário público e desfrutar de todos os privilégios, em vez de ter que aturar fiscais achacando seu negócio com base em regras arbitrárias e absurdas o tempo todo.
Mas calma, que o PT não está satisfeito ainda. Quer voltar ao poder. É que o Brasil ainda ganha da Venezuela, cujo regime socialista é a inspiração de nossa extrema-esquerda (PT, PSOL, PCdoB, Rede). Se os vermelhos voltarem, em mais alguns anos o Brasil “supera” a Venezuela e seremos, finalmente, O PAÍS MENOS COMPETITIVO DO MUNDO!
Aí esses neoliberais coxinhas vão ver o que é bom pra tosse…
Rodrigo Constantino
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