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Michelle Obama não considerava Hillary Clinton adequada como modelo para a América
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Alguns leitores meus estão “decepcionados” com o meu “apoio” a alguém como Donald Trump, e até familiares andam preocupados com o estrago que isso pode causar em minha imagem. Mas, em primeiro lugar, não defendo Trump, que é mesmo uma figura intragável, e sim constato que a alternativa é ainda pior (algo como “defender” Crivella se a outra opção for Freixo). Em segundo lugar, eu não seria eu se tivesse medo da patrulha.

Sei como a missão de “defender” Trump pode ser ingrata. Mas é justamente o duplo padrão da imprensa que tem sido meu alvo. Ao ocultar do público quem é Hillary Clinton de verdade, a mídia mainstream ajudou a criar uma falsa narrativa que leigos compram sem muita crítica: o machista maluco de extrema-direita de um lado, contra a mulher moderada e sensata do outro. Uma piada!

Logo, meu esforço não tem sido tanto o de resgatar Trump desse “assassinato de reputação” que ele vem sofrendo, até porque ele é quase tudo isso que dizem dele (extrema-direita, nazista e coisas do tipo são pura besteira). Meu trabalho tem sido o de desconstruir o mito Hillary criado pela imprensa cúmplice. É a seletividade dos “jornalistas” que não suporto. É a hipocrisia dessa turma da esquerda caviar que não desce.

Vejamos, por exemplo, as recentes declarações de Michelle Obama. A primeira-dama fez coro nos ataques a Trump, alegando que uma pessoa dessas não pode ocupar a Casa Branca. A esquerda indecente se tornou moralista da noite para o dia. Ela quer modelos bons no Salão Oval. Mas Hillary é um bom exemplo para a população americana? Não era o que a própria Michelle pensava antes:

“Uma mulher incapaz de cuidar da própria casa não pode cuidar do país”. Ouch! Golpe baixo, eu sei. Mas é que na época Obama disputava com Hillary, então os casos amorosos de Bill Clinton tinham relevância. Hoje, eles desapareceram, para que Trump se torne o péssimo exemplo de homem, enquanto o marido de Hillary banca o bonzinho e a própria candidata uma mulher respeitável, não a cúmplice de um “predador” sexual que ajudava a intimidar suas pobres vítimas.

Aliás, uma novela da Globo de 20 anos atrás já previa a chegada de Hillary Clinton à presidência, uma vez que “o povo gosta mesmo é de ser enganado”:

Como diz a descrição do vídeo: “Exibida entre 1997 e 1998, a novela POR AMOR, escrita por Manoel Carlos, profetizou que Hillary Clinton seria eleita presidente dos EUA quase 20 anos depois. A personagem Branca, interpretada por Susana Vieira, sabiamente observou que Hillary queria o emprego do marido e só aturou o escândalo do sexo oral para não perder a boquinha…”

Ambição desmedida, mentiras deslavadas, golpes e mais golpes desde os tempos de Arkansas, assim é o casal Bill e Hillary Clinton, comparado a Bonnie e Clyde por Dinesh D’Souza, autor de um livro avassalador sobre as peripécias do casal e do Partido Democrata. E eis que, para combater Trump e o Partido Republicano, esses dois se transformam em bons exemplos de decência! E nem mesmo os escândalos todos que têm vazado são alvos do interesse da imprensa, como diz Leandro Ruschel:

A CNN acabou de declarar o fim da imprensa nos EUA. Um âncora disse que a emissora não iria apresentar os e-mails vazados da campanha de Hillary porque eles foram obtidos ilegalmente.

Claro que apresentar ilegalmente a conversa privada de Trump não foi um problema…

Mas o ponto não é esse: a imprensa precisa publicar qualquer matéria de interesse público que chegue até ela. Quase todos os grandes escândalos políticos que produziram importantes revelações para o público partiram de vazamentos ilegais. Quem quebrou a lei e conseguiu a informação que pague por isso. À imprensa cabe informar.

O problema é que a imprensa nos EUA (ou no Brasil) não tem mais a informação como objetivo primário, mas a desinformação. Nos EUA isso significa eleger Hillary a qualquer custo.

Enquanto a imprensa americana foca a discussão sobre quem passou a mão na bunda de quem ou em qual candidato é mais “educadinho”, grudando em Trump, com a ajuda do mesmo, a pecha de machista e desequilibrado, Hillary, a candidata mais corrupta da história americana, se prepara para dar continuidade à agenda esquerdista de Obama e à destruição dos valores americanos.

Os “debates” são muito pobres, calcados em estereótipos, em impressões primárias, em quem desperta mais simpatia. Há muito pouco sobre o que está por trás, o que cada partido defende, quais valores cada um endossa, como será o perfil dos próximos juízes do Supremo apontados etc. E essa pobreza de ideias é um prato cheio para os embusteiros que sabem posar de santinhos. A imagem é tudo…

Portanto, meus caros leitores decepcionados e familiares preocupados, eu não defendo Trump, que é bastante indefensável mesmo. Eu simplesmente abomino ainda mais a alternativa, por saber do que está em jogo aqui, por ter uma noção um pouco mais aprofundada de quem é Hillary Clinton, algo que quem segue apenas a grande imprensa jamais terá, ainda mais a brasileira.

Trump é uma figura asquerosa, um narciso ególatra e bufão, difícil de engolir. Mas Hillary é ícone de uma agenda revolucionária que vem destruindo os principais valores da América, uma mentirosa corrupta, que fez uma fortuna de $300 milhões atuando a vida toda na política. É impossível de digerir! Quem não percebeu que a escolha envolve muito mais do que dois indivíduos e a sensação que cada um deles desperta em poucos minutos de observação não entendeu absolutamente nada!

Rodrigo Constantino

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