Senador republicano da Flórida submete dois projetos de lei sobre armas: veja o que eles pretendem

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O senador republicano Greg Steube, da Flórida, submeteu dois projetos de lei para serem avaliados em 2018 que protegem os direitos de arma no estado, que já possui uma postura amigável aos detentores de armas.

No primeiro projeto, SB 120, os proprietários de negócios e estabelecimentos privados que proibirem o porte legal de armas terão de se responsabilizar pela segurança dos cidadãos licenciados ali presentes.

“Se o negócio particular quer proibir armas em seu local, tudo bem, mas se você está me proibindo de portar a arma, e eu tenho a licença, então você está assumindo a responsabilidade de ter segurança adequada no local para me proteger”, explicou o senador.

Steube também submeteu o projeto SB 134, conhecido coloquialmente como a “lei do tribunal” – que permitiria que os transportadores de armas com licença registrassem e armazenassem suas armas na entrada do tribunal.

De acordo com o Miami Herald, Steube disse na quinta-feira que ele elaborou este projeto de lei porque “ajudaria particularmente os advogados a se defender, se necessário, ao entrar e sair de tribunais porque a lei atual obriga os visitantes a deixar suas armas de fogo em seus veículos”.

Steube é conhecido por aprovar leis sobre os direitos pró-armas e eliminar as “zonas livres de armas”. Em janeiro, Steube apresentou o SB 140, que permitiria que os proprietários de armas não só as carregassem em aeroportos, como também em universidades, escolas públicas, tribunais, reuniões de comitês legislativos e reuniões do governo local.

O SB 140 ficou paralisado e morreu no Comitê Judiciário do Senado. De acordo com o Miami Herald, a sessão de 2018 começa em janeiro, mas os legisladores começarão a ouvir as propostas a partir de setembro. 

Olha o nível do debate sobre armas aqui na Flórida. Deve ser terrível viver num lugar com tanta flexibilidade e facilidade de comprar, possuir ou carregar uma arma de fogo. Os índices de criminalidade devem ser brutais. A população deve se sentir refém dos marginais, trancada em casa, usando carros blindados, desesperada o tempo todo e pensando em se mudar até de país.

A sorte dos brasileiros em geral e dos cariocas em particular é que seus governantes não possuem essa mentalidade tão tacanha e beligerante, reacionária, preferindo dificultar enormemente o acesso dos cidadãos ordeiros às armas, ainda que ignorando plebiscitos populares.

Que sorte dos brasileiros, que podem contar com ONGs, a Globo e os artistas engajados na luta contra as armas, e como consequência viver num ambiente tão mais seguro…

Rodrigo Constantino