Se você é daqueles que adoram odiar Israel e está louco de vontade de boicotar seus produtos, aqui vai uma lista para ajudar, extraída desse site e traduzida por um leitor:
– Remova chips sionistas Pentium e Celeron.
– Desinstale seu Windows XP.
– Sistema Microsoft? Esqueça.
– Remova anti-vírus e Firewall. Já!
– Enviar e-mail? Não mais. Código de algoritmo é… israelense!
– Compre um pager! Tecnologia do telefone celular foi desenvolvida em… Israel.
– Desative seu voicemail. Israelense.
– Facebook? Não te pertence mais.
– Busca online? Cuidado, maioria é israelense.
– Usa Waze? Usava.
– Reinstalou ICQ? Sionista! Desinstale.
– Curte e-book? Curtia!
– Armazenar dados na Web? Vá com calma, maioria israelense.
– Carro elétrico? No! Polua pra sempre.
– Tomatinho-cereja delicioso? Volte pro tomatão.
– Tecnologia de irrigação contra fome na África, China, Índia e Indonésia (maior país muçulmano do mundo): é o fim!
– Genéricos: prefira os de marca. A israelense Teva é a maior do mundo!
– Câncer: cientistas israelenses na vanguarda dos tratamentos.
– HIV: já ouviu falar do AZT?
– Diabético? Evite injetar insulina com aparelhos desenvolvidos em Israel.
– Esclerose múltipla: pare Copaxone, dos mais eficazes. Laquinimod? Abandone.
– Parkinson: remova marcapasso israelense que minimiza os tremores. Interrompa Levodopa.
– Histórico de doença cardíaca ou arterioesclerose na família? Reze pra doença não ter. Detecção prévia? Não pra você.
– Epilepsia: livre-se da pulseira sionista que envia alertas!
– Apneia do sono: testes só sem aparelhos israelenses.
– Dislexia: babau pro sistema de leitura baseado na intranet.
– Alergias de pele: tratar com creme de esteroide, esqueça os sem.
– Catéteres? Protegidos contra infecção por plástico israelense.
– Cirurgia na garganta: só sem laser cirúrgico sionista!
– Colonoscopia e gastro: aborte câmeras israelenses.
– Nunca implante um coração artificial: Israel foi pioneira!
– Transplante de rim: espere doadores do mesmo tipo sanguíneo! Métodos de Israel permitem outros doares!
– Células tronco: esqueça fabulosos tratamentos!
– Tratamento dentário: esqueça os principais, scanner desenvolvido em Israel.
– Assistência humanitária e produção local: quase 40 países beneficiados.
Isso vai ao encontro do meu texto sobre os reais motivos do ódio a Israel, publicado no GLOBO em maio de 2011:
O ódio a Israel
“Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos.” (Karl Popper)
As recentes declarações do presidente Obama reacenderam o debate sobre o confronto entre Palestina e Israel. Todos gostam de emitir opinião sobre o assunto, mesmo sem embasamento. Não pretendo entrar na questão histórica em si, até porque isso foge da minha área de conhecimento. Mas gostaria de colaborar com o debate pela via econômica. Do meu ponto de vista, há muita inveja do relativo sucesso israelense. A tendência natural é defender os mais fracos. Isso nem sempre será o mais justo.
O antissemitismo é tão antigo quanto o próprio judaísmo. Os motivos variaram com o tempo. Mas, em minha opinião, não podemos descartar a inveja como fator importante. A prática da usura era condenada pelos católicos enquanto os judeus desfrutavam de sua evidente lógica econômica. Shakespeare retratou o antissemitismo de seu tempo em seu clássico “O Mercador de Veneza”, em que Shylock representa o típico agiota insensível. Marx, sempre irresponsável com suas finanças, usou os judeus como bode expiatório para atacar o capitalismo. O nacional-socialismo de Hitler foi o ponto máximo do ódio contra judeus.
Vários países existem por causa de decisões arbitrárias de governos, principalmente após guerras. Israel é apenas mais um. Curiosamente, parece que somente Israel não tem o direito de existir. Culpa-se sua existência pelo conflito na região, sem levar em conta que os maiores inimigos dos muçulmanos vêm do próprio Islã. O que Israel fez de tão terrível para que mereça ser “varrido do mapa”, como os fanáticos defendem?
Israel é um país pequeno, criado apenas em 1948, contando hoje com pouco mais de sete milhões de habitantes. Ao contrário de seus vizinhos, não possui recursos naturais abundantes, e precisa importar petróleo. Entretanto, o telefone celular foi desenvolvido lá, pela filial da Motorola. A maior parte do sistema operacional do Windows XP foi desenvolvida pela Microsoft de Israel. O microprocessador Pentium-4 foi desenvolvido pela Intel em Israel. A tecnologia da “caixa postal” foi desenvolvida em Israel. Microsoft e Cisco construíram unidades de pesquisa e desenvolvimento em Israel. Em resumo, Israel possui uma das indústrias de tecnologia mais avançadas do mundo.
O PIB de Israel, acima de US$ 200 bilhões por ano, é muito superior ao de seus vizinhos islâmicos. A renda per capita é de quase US$ 30 mil. Apesar da pequena população e da ausência de recursos naturais, as empresas israelenses exportam mais de US$ 50 bilhões por ano. A penetração da internet é uma das maiores do mundo. Israel possui a maior proporção mundial de títulos universitários em relação à população. Lá são produzidos mais artigos científicos per capita que qualquer outro país. Israel possui o maior IDH do Oriente, e o 15º do mundo.
Não custa lembrar que tudo isso foi conquistado sob constante ameaça terrorista por parte dos vizinhos, forçando um pesado gasto militar do governo. Ainda assim, o país despontou no campo científico e tecnológico, oferecendo enormes avanços para a humanidade.
Quando comparamos a realidade israelense com a situação miserável da maioria dos vizinhos, fica mais fácil entender parte do ódio que é alimentado contra os judeus. Claro que fatores religiosos pesam, assim como o interesse de autoridades islâmicas no clima de guerra. Nada como um inimigo externo para justificar atrocidades domésticas. Mas as gritantes diferenças econômicas e sociais sem dúvida adicionam lenha à fogueira.
Como agravante, Israel é uma democracia parlamentar, enquanto a maioria dos vizinhos vive sob regimes autoritários que ignoram os direitos humanos mais básicos. Isso para não falar das gritantes diferenças quanto às liberdades femininas.
Israel não é um paraíso. Longe disso. Seu governo comete abusos que merecem repúdio. Mas perto da realidade de seus vizinhos islâmicos, o contraste é chocante. Será que isso tem alguma ligação com o ódio a Israel e o constante uso de critérios parciais na hora de julgar os acontecimentos na região? O sucesso costuma despertar a inveja nas almas pequenas, vide o antiamericanismo patológico que ainda sobrevive na esquerda latino-americana.
Em tempo: O ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia deveria aprender com Israel como produzir tecnologia de ponta, com ampla abertura econômica e investimento em educação, em vez de tentar resgatar o fracassado protecionismo, no afã de estimular a indústria nacional.
Rodrigo Constantino
“Terrivelmente mudos”: Nunes Marques e Mendonça frustram esperança de contraponto a Moraes
Ciro Gomes critica Moraes e alerta para a possibilidade de anular processos
Um "bolsonarista" e um "lulista" tentam jogada ensaiada no BC. Nem todos estão entendendo
“Born to be wild”: Harley-Davidson abandona políticas woke em nome da liberdade (e dos negócios)
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião