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A aposentada Regina Lima, de 76 anos, conta que a memória ainda não está lhe pregando peças, mas que mesmo assim resolveu colocar a cabeça para fazer ginástica. Quebra-cabeças, ábacos, jogos com palavras e números são alguns dos exercícios que faz uma vez por semana na “academia para o cérebro” que frequenta no Juvevê, em Curitiba. “Quero retardar o máximo possível o esquecimento. Melhor manter a cabeça ativa para prevenir”, conta ela.

Para essa prevenção, Regina buscou atividades do método “Supera”, criado por um engenheiro brasileiro preocupado com as dificuldades de concentração do filho. De acordo com Ronaldo de Carvalho, diretor de uma das franqueadas do curso em Curitiba, são cerca de 60 mil alunos em todo o Brasil.

Entre esses, muitos são idosos à procura de uma forma de ampliar a concentração e afastar os efeitos do envelhecimento no cérebro. “É um método voltado para todas as idades. Na nossa unidade, o que me surpreendeu foi a procura dos idosos pelo método”, conta Carvalho.

Além dos exercícios feitos em sala, a turma do “Supera” também leva atividades para realizar em casa. Entre os desafios propostos, há jogos on-line e mudanças em rotinas, como buscar um novo caminho para seguir de casa ao curso. “Sinto que exercita de tudo um pouco: a linguagem, a paciência, a visão, a concentração”, relata Regina.

A estimulação cognitiva – termo científico para os diversos exercícios que exigem um esforço cerebral – ajuda a postergar o aparecimento do Alzheimer e também é utilizada como forma de reduzir a velocidade de avanço da doença.

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