A Prefeitura de Maringá pretende ampliar a capacidade do Cemitério Municipal com 1,5 mil novas vagas até o final do ano. O aumento depende, ainda, da aprovação da licença ambiental concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da desocupação das áreas onde atualmente estão o Instituto Médico Legal (IML), capelas mortuárias e jardins. O cemitério, criado em 1946, não tem mais vagas.
Em maio, a prefeitura chegou a anunciar uma ampliação de 1.624 vagas, além de estudos sobre uma nova área para a instalação do Cemitério Municipal que,segundo o secretário de Controle Urbano de Obras Públicas, Laércio Barbão, já foi descartada. Ele explica que além do aproveitamento de áreas ociosas do cemitério, a Prefeitura deve adotar o sepultamento vertical nos próximos meses. "Isso nos dará um melhor aproveitamento do local. Portanto, não precisaremos de uma nova área para o cemitério", garante o secretário.
O coordenador do Cemitério Municipal, Carlos Parolin, aponta a área do ossário e do encontro das ruas Saulo Virmond e Mem de Sá como espaços que também podem ser aproveitados nesta nova fase.
Cemitério Particular é a solução no momento
Parolin explicou que, atualmente, os enterros no Cemitério Municipal só ocorrem para as famílias que já compraram túmulos. Até que as últimas vagas se esgotassem, um túmulo custava R$ 1.658 e podia ser pago em até dez vezes. Já no Cemitério Parque, que é particular, o valor dos túmulos pode variar entre R$ 3.850 e R$ 40 mil, dependendo do modelo e da localização.
A cremação ainda não é um hábito em Maringá, segundo Willian Fernandes, atendente do Crematório Ângelus. O processo de cremação e o cerimonial de despedida custam R$ 3 mil. Fernandes fala que o crematório tem um fluxo variado, atendendo até quatro mortos por semana. Segundo ele, boa parte dos clientes é de outras cidades, como Londrina e do interior de São Paulo.
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