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Veja os índices de atropelamento desde 2008 |
Veja os índices de atropelamento desde 2008| Foto:

O motorista de ônibus Se­­­bastião Dambroski, 53 anos, sentiu na pele a falta de respeito ao pedestre que impera na capital paranaense. No último dia 16, no cruzamento das ruas Martim Afonso e Capitão Souza Franco, no bairro Bigorrilho, quando estava a caminho do trabalho, foi atropelado por uma moto.

"O sinal estava aberto para mim e todos os carros estavam parados. Quando eu estava no meio de travessia, vi que uma moto vinha em alta velocidade, acho que tentando aproveitar o restinho do sinal laranja. Tentei apressar o passo, mas não adiantou. A moto me pegou e eu me machuquei", conta.

Pé quebrado

Dambroski foi levado para o Hospital Cajuru. Com o pé quebrado, teve de colocar três pinos e agora está amargando uma licença médica em casa: vai ficar de molho por três meses. "Só saio de casa para ir ao médico", conta o motorista, já preparando o ânimo para enfrentar, a partir das próximas semanas, as sessões de fisioterapia necessárias à reabilitação dele. Ele vai de­­­morar para se recuperar também da revolta pelo atro­­­pelamento. "Sempre trabalhei no trânsito e nunca me envolvi num acidente. Quando vou atravessar a pé, sou atropelado", ressente-se. "Graças a Deus que não aconteceu coisa pior, mas acho que é preciso mais atenção para o pedestre. Não dá para vir costurando como um doido e achar que nada vai acontecer", opina. (TC)

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