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 | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

O furto do computador do chefe do laboratório de virologia molecular da UFRJ, Amilcar Tanuri, como adiantou o blog da coluna Gente Boa, pode atrasar a descoberta de um remédio contra o zika, Segundo o cientista, no equipamento estavam guardados dados de uma pesquisa inédita sobre o uso de uma droga chamada clorofina para inibir o vírus.

De acordo com Tanuri, os resultados dos testes com a droga em células foram positivos, e um artigo científico estava quase pronto para ser publicado. Agora, alguns testes precisarão ser refeitos, e a publicação terá que ser adiada. Tanuri teve a mala com o computador furtada na porta do aeroporto Santos Dumont, na noite da última quarta-feira (18).

“Estava saindo do aeroporto e meu telefone tocou. Larguei a mala só para pegar o telefone do bolso, e quando vi ela já não estava mais lá. Uma senhora que estava atrás de mim disse que viu a ação. Dois homens pegaram a mala, correram para dentro de um carro e fugiram. Foi tudo muito rápido.”

O pesquisador reclama que no local, muito escuro, não havia policiamento. “Fui à sala de segurança denunciar o furto, e a atendente me disse que não adiantava nem ver a câmera de segurança, porque é tão escuro lá à noite que não se vê nada nas imagens.”

Segundo Tanuri, havia resultados de três meses de pesquisas no computador furtado. Parte dos dados ele conseguiu recuperar, pois estavam guardados num banco online, mas pelo menos 10% foram perdidos.

“Havia informações pessoais de pacientes, além de fotos deles. São dados confidenciais”, lamentou ele.

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