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O advogado Guilherme Sousa, de 28 anos, aguarda, na Câmara dos Vereadores, notícias sobre sua irmã, Sabrina Padro, programadora, que havia acabado o expediente no prédio 44 da Avenida Treze de Maio e se encaminhou para um curso, no mesmo edifício, na hora do desabamento.

"No Centro de apoio (montado pela prefeitura na Alerj), há cerca de 80 pessoas esperando informações sobre seus familiares", afirmou.

Guilherme soube da tragédia através do telefone do noivo da irmã e desde a noite de quarta-feira procura alguma informação sobre o paradeiro de Sabrina.

Michele Barbosa, de 33 anos, é outra das várias pessoas atendidas por médicos e psicólogos na Alerj, na madrugada desta quinta-feira (26), enquanto aguarda notícias de seu marido. O analista de sistema, Marcelo Rebelo, 47 anos fazia um curso de especialização em Tecnologia da Informação em um dos prédios que desabaram na noite de quarta-feira. Michele começou a se preocupar quando ligou para o marido, depois do horário da aula e ele não atendeu.

"Ele sempre chegava por volta de 21h10. Eram 21h e ele não atendia minhas ligações e não chegou em casa. Não sei qual era o prédio do curso, só sei que era um desses", contou.

Marcelo, casado com Michele há 11 anos, com quem tem uma filha, estava na penúltima aula antes da conclusão do curso.

Até às 6h desta quinta-feira nenhum corpo havia sido encontrado, nem foram encontrados sobreviventes.

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