A greve dos auditores da Receita Federal e o protesto dos taxistas no Paraguai estão deixando a situação para quem trafega pela fronteira entre os dois países confusa. As filas de veículos já estão formadas dois lados da Ponte da Amizade, trazendo incerteza para quem tem prazo para chegar ao destino.
Quem viajou nesta terça-feira para Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, esperando seguir ao Paraguai não sabia quanto tempo iria ficar na beira da estrada. Durante a manhã, a fila era de quatro quilômetros, com caminhões que estavam deixando o Brasil e também os que transportam produtos do Paraguai e da Argentina. Para os caminhoneiros, a espera pode ser longa. Isto porque o pátio da estação aduaneira está lotado com 700 caminhões há 16 dias.
Com a greve dos auditores da Receita Federal, dos sete fiscais que deveriam liberar a carga, apenas dois trabalharam nesta terça-feira. Assim, veículos que deveriam transportar riquezas só acumulam prejuízos. Do outro lado da fronteira, os motoristas também estão parados. Os taxistas de Cidade do Leste protestam contra a apreensão de veículos pela Receita Federal em Foz do Iguaçu. Os manifestantes tentaram fechar o acesso à Ponte da Amizade do lado paraguaio, mas policiais e soldados da Marinha impediram o bloqueio. Muitas pessoas tiveram de atravessar a ponte a pé.
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