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A inauguração do Mercadão Municipal de Maringá deve ser atrasada para 15 de outubro, tempo que a construtora deve levar para cumprir as exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial de Maringá (CMPGT). Entre os detalhes do TAC, o principal deles seria a questão do estacionamento que fica localizado em terreno ao lado, mas com contrato de locação avulso. Isso significa que o proprietário pode optar futuramente em utilizar o espaço para outra finalidade, o que sobrecarregaria as vagas nas ruas do entorno.

A solução encontrada foi conceder alvará provisório de um ano, que será renovado sempre que as condições atuais sejam mantidas, explicou o conselheiro representante da Câmara Municipal de Maringá, vereador Mario Verri (PT). "O empreendimento tende a crescer, e outras adequações serão necessárias", explicou, mostrando que não só o estacionamento será motivo da não renovação do alvará nos anos seguintes.

Quanto ao acesso de cargas, outro questionamento do CMPGT, a solução apresentada pela empresa foi a alteração de horário destinado para tais operações. O conselho apontou que a presença de caminhões no local também poderia atrapalhar o trânsito.

De acordo com Verri, o conselho também aprovou uma solicitação feita pela construtora. O projeto prevê a abertura de portas para o lado da praça, onde devem funcionar bares e lanchonetes. Um metro e meio do terreno faz parte dos limites do prédio, mas a construtora pediu à prefeitura mais um metro e meio, onde o piso será padronizado e serão postas mesas. "Pedimos apenas a contrapartida de 2,5 salário mínimos por box. Isso fará parte da revitalização da praça e não vimos motivo para travar", disse.

Acertados os empecilhos, o empreendimento foi aprovado pelo CMPGT na reunião do no último dia 14, como explicou Guatassara Boeira, presidente do conselho e secretário municipal do planejamento. "Aprovamos o Impacto de Vizinhança depois que eles responderam todas as questões levantadas". Com essa decisão, a construtora fica livre para conseguir os demais documentos e autorizações junto à prefeitura, exigência legal prevista no Plano Diretor.

A previsão inicial era que a abertura para o público ocorresse dia 2 de outubro. "Não há nenhuma irregularidade", garantiu José Granado, um dos sócios do empreendimento ao falar da nova data. Apesar de adiantar a nova data, ele disse que tudo ainda depende da campanha de publicidade que está sendo preparada.

Proprietário de um dos boxes, Nardel Caregnato não vai ser prejudicado com o atraso. "Mesmo no dia 15, não vou abrir com o restante dos lojistas", disse o empresário que terá uma loja no segmento de vinhos e embutidos. "Na medida que o projeto foi atrasando, também atrasamos nossos investimentos", disse.

Sobre o Mercado Municipal

Dois barracões arrendados de um grupo empresarial da cidade, que fica em frente ao Estádio Willie Davids, vão acomodar 117 lojas e centro gastronômico. Dividido em dois andares, o mercado vai oferecer no piso inferior produtos orgânicos, frutas, verduras, carnes, peixes, frutos do mar, condimentos, artesanato, doces, salgados, vinhos, flores entre outras mercadorias. "É um misto de produtos que vão estar disponíveis para os clientes. Eles vão encontrar os tipos mais variados de comida, temperos, além de produtos especiais. Tudo reunido em um só lugar", disse um dos sócios do empreendimento, Gerson Fernandes.

No mezanino, o mercadão vai ter um centro gastronômico divido em dois restaurantes e cinco choperias. "Um restaurante vai oferecer comida oriental e o outro comidas típicas do Brasil. Já as choperias serão áreas de entretenimento onde serão oferecidos petiscos, lanches e bebidas variadas", explicou Fernandes. "A previsão é de que cinco mil pessoas passem pelo mercado diariamente."

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