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Os paranaenses, segundo o IBGE, são mais precavidos no trânsito: 64,9% sempre usam o cinto no banco de trás, e 87,8% estão sempre com o dispositivo no banco da frente | Antônio More / Gazeta do Povo
Os paranaenses, segundo o IBGE, são mais precavidos no trânsito: 64,9% sempre usam o cinto no banco de trás, e 87,8% estão sempre com o dispositivo no banco da frente| Foto: Antônio More / Gazeta do Povo

O acidente que matou o cantor Cristiano Araújo, 29 anos, e a namorada dele, Allana de Moraes, 19, na madrugada de quarta-feira (24) reacendeu o alerta para um item de segurança muitas vezes ignorado: o cinto de segurança nos bancos traseiros. Como tanto Cristiano quanto Allana foram arremessados para fora do veículo, os indícios de que ambos não usavam o equipamento no momento do acidente são fortes. O motorista e um empresário do cantor, que estavam na parte da frente do carro e usavam cinto de segurança, sobreviveram.

Depois do acidente, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) retomou a campanha para divulgar a importância do uso do equipamento de segurança mesmo no banco de trás dos automóveis – particulares, táxis ou vans.

No Brasil, o uso do cinto no banco de trás ainda é pouco difundido. De acordo com a mais recente Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), apenas 50% das pessoas com mais de 18 anos costumam se valer do equipamento sempre. Quando estão no banco da frente, o porcentual sobe para 79,4%.

Precavidos

Os paranaenses, segundo o IBGE, são mais precavidos no trânsito: 64,9% sempre usam o cinto no banco de trás, e 87,8% estão sempre com o dispositivo no banco da frente. De acordo com a SBOT, o cinto de segurança é a ferramenta mais eficaz para prevenir as consequências de qualquer acidente no trânsito. A entidade informa que uma pessoa de 60 quilos, em uma colisão a 50 km/h, é arremessada contra o painel do carro com um peso equivalente a uma tonelada.

Em 2013, Curitiba registrou 16 mortes no trânsito pela ausência de uso de cinto de segurança, segundo dados do Comitê de Análise de Acidentes de Trânsito da capital.

Blitz

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez uma blitz na Linha Verde, em Curitiba, nesta quinta-feira (25), para fiscalizar o uso do cinto de segurança por passageiros no banco traseiro. Não usar o equipamento acarreta em infração grave, que rende cinco pontos na carteira de habilitação do condutor do veículo, além de multa no valor de R$ 127.

Desde o início de 2013, a PRF emitiu 80,5 mil notificações pelo não uso do cinto de segurança em rodovias federais do Paraná. No país, foram 632,1 mil notificações.

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